Apresentação MEJ Brasil - 1º Congresso Mundial do MEJ - 2012

Hino do Congresso Internacional do MEJ 2012 Argentina - Escute aqui!

segunda-feira, 30 de julho de 2012

"NÃO NOS ALIMENTEMOS SÓ DE PÃO, MAS DE AMOR E DE VERDADE"



Durante o Angelus, o Papa convidou a redescobrir os gestos de amor e a implementar a paz na Síria e no Iraque
CASTEL GANDOLFO, domingo, 29 de julho de 2012 (ZENIT.org) – Às 12h deste domingo o Santo Padre Bento XVI apareceu na varanda do Pátio interno do Palácio Apostólico de Castel Gandolfo e recitou o Ângelus com os fiéis e os peregrinos presentes.
[Estas são as palavras do Papa na introdução da oração mariana]:

Queridos irmãos e irmãs,
Neste domingo começamos a leitura do capítulo 6º do Evangelho de João. O capítulo começa com a cena da multiplicação dos pães, que depois Jesus comenta na sinagoga de Cafarnaum, indicando em si mesmo o "pão" que dá a vida. As ações de Jesus são paralelas às da Última Ceia: "Tomou os pães e, depois de ter dado graças, entregou-os aos que estavam sentados" - assim diz o Evangelho (Jo 6,11). A insistência no tema do "pão", que é compartilhado, e no dar graças (v.11 em grego eucharistesas), lembram a Eucaristia, o Sacrifício de Cristo para a salvação do mundo.
O evangelista diz que a Páscoa, a festa, já estava próxima (cfr v. 4). O olhar é direcionado para a Cruz, o dom do amor, e à Eucaristia, a perpetuação deste dom: Cristo faz-se pão de vida para os homens. Santo Agostinho comenta assim: "Quem, senão Cristo, é o pão do céu? Mas para que o homem pudesse comer o pão dos anjos, o Senhor dos anjos se fez homem. Se isso não tivesse acontecido, não teríamos o seu corpo; não tendo o seu corpo, não teríamos o pão do altar" (Sermão 130,2). A Eucaristia é o maior grande encontro do homem com Deus, no qual o Senhor se faz nosso alimento, se dá a Si mesmo para transformar-nos Nele mesmo.
Na cena da multiplicação, também é relatada a presença de um menino que, diante da dificuldade de alimentar tantas pessoas, partilha aquele pouco que tinha: cinco pães e dois peixes (cfr Jo 6,8). O milagre não é produzido do nada, mas de uma primeira pequena partilha do que um simples rapaz tinha. Jesus não nos pede o que não temos, mas nos faz ver que, se cada um oferece o pouco que tem, repetidas vezes pode ser feito o milagre: Deus é capaz de multiplicar nosso pequeno gesto de amor e fazer-nos participantes da sua dádiva.
A multidão ficou impressionada com o prodígio: vê em Jesus o novo Moisés, digno do poder, e no novo maná, o futuro assegurado, mas pára no elemento material, que comeram, e o Senhor, “sabendo que o estavam levando para torná-lo rei, retirou-se novamente para a montanha, ele sozinho” (Jo 6,15). Jesus não é um rei terreno que exerce o domínio, mas um rei que serve, que se inclina ao homem para satisfazer não só a fome material, mas sobretudo a fome mais profunda, a fome de orientação, de sentido, de verdade, a fome de Deus
Queridos irmãos e irmãs, peçamos ao Senhor para nos ajudar a redescobrir a importância de não só alimentar-nos de pão, mas de verdade, de amor, de Cristo, do corpo de Cristo, participando fielmente e com grande consciência da Eucaristia, para estar cada vez mais intimamente unidos a Ele. De fato "não é o alimento eucarístico que se transforma em nós, mas somos nós que misteriosamente somos transformados por ele. Cristo nos alimenta unindo-nos a si; nos atrai para si” (Exortação Apostólica Sacramentum Caritatis, 70). Ao mesmo tempo, queremos rezar para que não falte jamais a ninguém o pão necessário para uma vida digna, e desapareçam as desigualdades não com as armas da violência, mas com a partilha e o amor.
Nos confiamos à Virgem Maria, enquanto invocamos sobre nós e nossos seres queridos a sua materna intercessão.
[Depois do Angelus]:
Queridos irmãos e irmãs,
Continuo a acompanhar com preocupação os trágicos e crescentes episódios de violência na Síria com a triste sequência de mortos e feridos, também entre os civis, e um grande número de deslocados internos e de refugiados nos países vizinhos. Por isso peço que seja assegurada a necessária assistência humanitária e a ajuda solidária. Ao renovar a minha proximidade às pessoas que sofrem e a lembrança na oração, renovo um apelo urgente, para que termine toda violência e derramamento de sangue.
Peço a Deus a sabedoria do coração, especialmente por todos aqueles que têm mais responsabilidade, para que não se poupe nenhum esforço na busca da paz, também na comunidade internacional, através do diálogo e da reconciliação, para uma adequada resolução política do conflito. O meu pensamento se dirige também para a cara Nação iraquiana, golpeada nestes últimos dias por numerosos e graves atentados que causaram muitos mortos e feridos. Que este grande País encontre o caminho da estabilidade, da reconciliação e da paz.
Daqui a um ano, justo neste tempo, acontecerá a 28ª Jornada Mundial da Juventude no Rio de janeiro, Brasil. É uma oportunidade valiosa para muitos jovens experimentarem a alegria e a beleza de pertencerem à Igreja e de viverem a fé. Olho com esperança para este evento e desejo incentivar e agradecer os organizadores, especialmente a Arquidiocese do Rio de Janeiro, comprometidos a preparar com diligência a acolhida dos jovens que de todo o mundo participarão deste importante encontro eclesial.
Acompanho com preocupação as notícias sobre o estabelecimento ILVA de Taranto e gostaria de expressar a minha proximidade aos trabalhadores e seus familiares, que vivem com ansiedade esses momentos difíceis. Enquanto asseguro a minha oração e o apoio da Igreja, exorto a todos para o sentido de responsabilidade e incentivo as instituições nacionais e locais para fazerem todos os esforços para alcançarem uma solução justa da questão, que proteja tanto o direito à saúde, quanto o direito ao trabalho, especialmente nestes tempos de crise econômica.
 [Tradução Thácio Siqueira]

FONTE: http://www.zenit.org/article-30931?l=portuguese (Acesso 30/07/2012 às 15h05)

sábado, 28 de julho de 2012

UM MENINO, CINCO PÃES E DOIS PEIXES


Reflexões espirituais de Dom Alberto Taveira Corrêa, arcebispo de Belém do Pará



Dom Alberto Taveira Corrêa

A Igreja reza pedindo que Deus redobre – “multiplique” – seu amor para conosco, para que, conduzidos por Ele, usemos de tal modo os bens que passam, que possamos abraçar os que não passam. A administração dos bens sempre foi um desafio para a humanidade, tanto que os sistemas econômicos, a partir de visões diferentes, se alternam ou se complementam, numa busca incansável das respostas adequadas às necessidades humanas. No Evangelho, Jesus se ocupa, em seus ensinamentos, parábolas ou milagres, do tema dos bens a serem cuidados pela humanidade.
O fato da multiplicação de pães e peixes, milagre realizado por Jesus e narrado pelos quatro evangelistas, é carregado de ensinamentos, fonte inesgotável para a vida cristã em todos os tempos. São João no-lo descreve com grande riqueza de detalhes (Jo 6,1-15), reportando no mesmo capítulo em que o descreve como um dos “sinais”, o discurso a respeito do Pão da Vida, no qual o Senhor confronta seus próprios discípulos com a escolha decisiva que também orientará a vida de todos os homens e mulheres que viessem a acolher a Boa Notícia do Evangelho, no correr dos séculos. De forma muito clara, abre ainda as mentes e os corações para o milagre cotidiano, com o qual o Senhor se faz presente na Eucaristia.
Dentre tantas riquezas da Multiplicação de Pães, podemos voltar os olhos para aquele menino que ofereceu a “contrapartida” para que o Senhor realizasse o milagre. As crianças nem eram contadas, tanto que o número de cinco mil homens pode ser multiplicado, pelas mulheres e crianças certamente presentes ao episódio da multiplicação. Jesus acolhe quem nem mesmo vale para a sociedade de seu tempo, recolhe o pouco que pode ser oferecido e
multiplica. O cristianismo aprendeu desde cedo com o seu Senhor e Mestre a verdade da partilha, ponto de partida para a intervenção da graça, que efetivamente multiplica o que se pode oferecer, do menor ao maior, para chegar a todos, que podem entrar cada dia numa igreja, ter os olhos voltados para o altar e ali aprenderem a lição perene da multiplicação.
Muitas vezes cantamos “sabes, Senhor, o que temos é tão pouco para dar, mas este pouco nós queremos com os irmãos compartilhar”. As desculpas são muitas, pois um não possui nem mesmo moedas, outro não tem ideias, aquele não tem coragem e a muitos falta a criatividade ou a iniciativa. O apelo suscitado pelo Evangelho é a uma mudança que se pode chamar “cultural”. A cultura cristã tem a marca do “dar” e do “receber”, capacidade de oferecer o que se tem de melhor, mesmo que sejam os pães e os peixes do menino, as duas moedas da viúva pobre, o óleo perfumado da mulher pecadora ou a vida daqueles doze homens chamados por Jesus para começar tudo. Lições de Economia, Administração, Matemática! Voltemos à velha “tabuada”.
Tabuada de um! Para Deus vale o que você tem. Uma é a vida a ser oferecida. A chance que lhe é oferecida é irrepetível. Você pode gastá-la para ser feliz, olhando para Deus, que só sabe amar e oferecer-se neste amor infinito. Houve um homem, bem conhecido meu, aliás, meu pai, discreto e silencioso, tímido, mas do qual soubemos, após sua morte, ter dado bolsas de estudo a muitas pessoas pobres. O que fez com a mão direita, nem a esquerda soube, mas Deus fez aparecerem os testemunhos, quando já tinha sido
chamado para junto dele.
Tabuada de dois! Olhe ao seu redor, pois é sempre possível compartilhar e ao mesmo tempo receber muito dos outros. Pertinho de você existem pessoas amigas, há ouvidos abertos para escutar e ao mesmo tempo gente que espera uma palavra que pode ser a sua. Comece no diálogo com a pessoa que se assenta ao seu lado num transporte coletivo, ou quem está
perto numa das muitas filas a serem enfrentadas. Ofereça escuta, gestos, atenção, bens materiais. Saiba receber com humildade e simplicidade. E vale a pena lembrar que bastam dois reunidos em nome de Jesus, que se amem mutuamente, para que Ele esteja presente.
Tabuada de cinco! Os dons de Deus são irrevogáveis e infinitamente desproporcionais às nossas capacidades e eventualmente pequenas ofertas. Basta verificar a quantidade de obras sociais nascidas do Evangelho no coração da Igreja, para ver o quanto os meios pobres, mas bem administrados, são orvalhados pela graça. Quantos são os filhos sem nome ou sem genitores conhecidos que foram acolhidos. E a presença no campo da educação! Escute o que têm a dizer as muitas iniciativas de caridade. Conheça o que faz a Cáritas Arquidiocesana de Belém, abra seus olhos para ver que nossa pobreza se faz riqueza, para que o que tem muito não tenha sobra e o que tem pouco não tenha falta. Onde houver um cristão de verdade, esteja presente o milagre da multiplicação! Um, dois, cinco, mil. Uma contabilidade nova! As contas de Deus serão sempre maiores, porque são do tamanho da eternidade.

Fonte: http://www.zenit.org/article-30898?l=portuguese (Acesso 25/07/2012 às 11h33)

quinta-feira, 26 de julho de 2012

OS AVÓS



POR ZENIT.ORG

Reflexões de Dom Orani João Tempesta, arcebispo do Rio de Janeiro

RIO DE JANEIRO, quinta-feira, 26 de julho de 2012 (ZENIT.org) - Neste dia 26 de julho, a Igreja celebra Santana e São Joaquim, que, segundo a tradição cristã, são os pais de Maria, a mãe de Jesus.  Eles exercem importância na história da salvação: deram à luz Maria que viria a se tornar o tabernáculo vivo de Deus feito homem. Foi o exemplo de seus pais que Maria deve ter seguido em sua vida e com este exemplo também ensinou seu filho Jesus. Foi esta fé que a colocou na coragem para assumir, mais tarde, a cruz que seu filho carregou.
Santana foi homenageada desde os primeiros tempos do cristianismo. Igrejas foram dedicadas em sua honra, e os Padres, especialmente das Igrejas Orientais, exaltavam a sua santidade de vida. Ela é padroeira secundária de nossa arquidiocese (Rio de Janeiro). Por sua vez, também São Joaquim tem devoção comprovada desde o Século VI, e é venerado em diversos países. É o padroeiro da residência dos arcebispos do Rio de Janeiro. O Palácio São Joaquim completa este ano o seu centenário de inauguração.
Na iconografia cristã, o casal é frequentemente retratado com Maria e segurando um livro das Escrituras, ensinando sua filha a ler. Há centenas de imagens da Virgem com sua mãe, entre elas uma pintura de Rafael retratando Santana sob uma palmeira, empenhada em ensinar a ler a jovem Maria enquanto um anjo a coroa, e ao fundo São Joaquim assiste à cena.
Nesse dia, dia dos avós de Nosso Senhor, a Igreja recorda a importante, e até mesmo fundamental missão, que os avós exercem no seio das famílias.
O Santo Padre, Bento XVI, em sua mensagem do ângelus do ano passado, já recordava que “nas famílias os avós são muitas vezes testemunhas dos valores fundamentais da vida”. Dizia o Santo Padre naquela ocasião: “o papel educativo dos avós é sempre muito importante e torna-se ainda mais quanto, por várias razões, os pais são incapazes de dedicar um tempo adequado para seus filhos. Confio à proteção de Santana e São Joaquim todos os avós do mundo”.
Hoje enraizar crenças e valores, principalmente entre os mais jovens,  não é tão fácil como era a 50 ou 60 anos atrás.Com a mudança dos tempos e mudança das mentalidades, mesmo as crianças têm começado a questionar a autenticidade de tudo, inclusive as verdade de fé. Daí vem a importância do testemunho de vida dos mais velhos que passam a fé aos mais jovens.
A cultura contemporânea corroeu o sentimento de pertença e de identidade das pessoas e dos grupos sociais, dentre eles a família. A magnitude da ciência e da tecnologia leva-nos a tudo questionar. Cria-se um ambiente de instabilidade, em que, por vezes, a verdade e o absoluto passam a ser ameaças ao nosso suposto direito ao livre pensamento e ao império da liberdade absoluta.
Neste contexto, surgem os avós como uma força, um tesouro, e dentro deste quadro também de insegurança, de uma importância vital para a felicidade e para o bem estar da família.
Muitas vezes, as antigas tradições e memórias da família podem ser compartilhadas e transferidas para as novas gerações, certamente pela presença acolhedora dos avós. Um relacionamento amoroso entre avós e crianças ajuda a cultivar a confiança e uma autoimagem positiva para a geração mais jovem. Como não lembrar a figura da avó ou do avô que ensina o neto ou a neta as orações e os princípios basilares da vida de fé, ou mesmo recordando passagens significativas da vida de Jesus.
Os avós trazem o sentido da continuidade e da estabilidade numa sociedade onde os jovens convivem cotidianamente com o descartável e com  a falta de compromisso e de palavra.
Pesquisa recente na França revela que dos cerca de sete milhões de avós,  dois terços deles gastam mais da metade de seu tempo livre com os netos. Muitas crianças passam mais tempo com os avós do que com os próprios pais, que levam uma vida agitada e trabalham fora maior parte do dia.  Ora, isso revela, como amostragem, como hoje a presença viva dos avós na educação dos netos tem bastante vulto e ganha especial significado sociológico. No Brasil onde o envelhecimento da população caminha a passos largos o quadro não será diferente.
Uma segunda reflexão que fazemos neste dia dos avós é a questão do respeito aos idosos, e principalmente a sua acolhida no ambiente familiar. Os filhos devem propor às gerações mais novas uma atitude de sincero respeito pelos mais velhos. Assim, constrói-se um ambiente propicio à acolhida, ao carinho e desperta nos jovens sentimentos de bondade e de atenção em relação aos idosos.
O Papa João Paulo II dirigindo-se aos idosos em audiência pública de 23 de março de 1984, disse: “Não seja pego pela atração da solidão interior. Apesar da complexidade de seus problemas, as forças gradualmente a enfraquecer e apesar das insuficiências das organizações sociais, os atrasos da legislação oficial, incompreensões de uma sociedade egoísta, você não está e você não deve se sentir à margem da vida da Igreja, como elemento passivo em um mundo em movimento excessivo, mas sujeitos ativos de uma espiritualidade fecunda dentro da existência humana. Você ainda tem uma missão a cumprir e uma contribuição a dar”.
No documento “Dignidade e Missão dos Idosos na Igreja e no Mundo”, emitido pelo Pontifício Conselho para os Leigos, datado de outubro de 1998, explicita-se muito bem que a “a comunidade eclesial é chamada a responder a uma maior participação dos idosos”. O documento enumera algumas destas participações: a atividade caritativa; uma vida de apostolado, principalmente na catequese e no testemunho de vida cristã; nos diversos movimentos eclesiais e na vida da comunidade paroquial. E também na Liturgia onde contribuem efetivamente para uma sadia manutenção de muitos lugares de culto. Não se pode esquecer a dimensão da oração e da contemplação em que os idosos dão excelente testemunho na vida da Igreja.
Ainda João Paulo II destacamos a sua fala aos participantes do Fórum Internacional sobre o Envelhecimento, em 1980: “as pessoas mais velhas, por sua sabedoria e experiência, fruto de uma vida, entram numa fase de extraordinária graça, abrindo-lhes novas oportunidades de oração e de união com Deus. Novas virtudes espirituais são concedidas que os disponham a pô-los a serviço dos outros, tornando sua vida uma oferta ao Senhor e fervoroso doador de vida”.
Assim, portanto desejamos celebrar este dia dedicado aos avós e avôs de nossa Arquidiocese (Rio de Janeiro). Que todos possam estar mobilizados no acolhimento dos idosos, seja no seio na família, seja no meio eclesial. Que Santana e São Joaquim sejam intercessores de todos os avós para que estes cumpram com vigor e com graça de Deus a sua fundamental missão junto aos jovens e a seus parentes.
De uma maneira muito especial quero elevar a Deus, por intercessão de Santana, padroeira secundária da Arquidiocese do Rio de Janeiro, em favor de todos os avôs e avós de nossa Igreja Particular e de todo o Brasil. Aqui no Rio de Janeiro, convido os devotos de Santana, a visitarem a sua  Igreja, no centro do Rio de Janeiro, Santuário de Adoração Perpétua, onde 24hs por dia, se faz a adoração ao Santíssimo Sacramento. Sejamos adoradores de Jesus Eucarístico rezando pelas nossas famílias e pela JMJ Rio 2013 da qual estamos a um ano de distância. Santana e São Joaquim, rogai por nós!
† Orani João Tempesta, O. Cist.
  Arcebispo Metropolitano de São Sebastião do Rio de Janeiro, RJ
Fonte: http://www.zenit.org/article-30909?l=portuguese (Acesso 26/07/2012 às 15h53)

quarta-feira, 25 de julho de 2012

SÍRIA: É UM APOCALIPSE E ESPERAMOS A RESSURREIÇÃO


POR ZENIT.ORG

Arcebispo maronita de Damasco fala dos conflitos

ROMA, segunda-feira, 23 de julho de 2012 (ZENIT.org) - “Estamos vivendo um apocalipse em Damasco, mas esperamos de todo o coração e com todas as nossas forças que chegue logo a ressurreição”, declara dom Samir Nassar, arcebispo maronita de Damasco, na Síria.
O dramático depoimento enviado pelo prelado à agência Fides afirma que “os combates prosseguem em Damasco desde a última quarta-feira, com o uso de armas pesadas, tanques e helicópteros, numa cidade que está cheia de civis. A destruição é enorme. Que calvário! Os combates acontecem nas ruas e se espalham de um bairro para o outro. Eu não consigo dormir por causa do medo e do barulho das bombas e dos tiros. A temperatura está acima dos 40 graus e sofremos constantes interrupções no fornecimento de energia eléctrica. Faltam provisões em muitos setores e começa a ser sentida a penúria da população. Quase não temos mais pão, verduras, gás de cozinha nem combustível para o aquecimento. A população está aterrorizada e não sabe onde se refugiar. As rodovias para a Jordânia, para o Iraque, para a cidade síria de Aleppo e para a região ao norte de Homs estão fechadas. Uma longa fila de pessoas foge pela estrada rumo ao Líbano, num êxodo em meio ao pânico generalizado”.
Voltando-se aos desabrigados de Damasco, o arcebispo afirma: “Espero que vocês encontrem uma casa, recordando que, no passado, os sírios acolheram os refugiados palestinos, libaneses e iraquianos”.
Dom Nassar acrescenta: “Os poucos fiéis que tiveram coragem de vir à missa acenderam muitas velas no túmulo dos beatos mártires de Damasco. Trocaram abraços e lágrimas, temendo que fosse a última vez em que se viam, antes de voltarem para casa em meio a tiros e explosões”.
Damasco tinha escapado da violência que vem devastando as outras cidades da Síria. “Agora é a nossa vez de sofrer e morrer”, diz o arcebispo, completando: “Acabamos de construir um refúgio debaixo das escadas, para escapar das bombas, e limpamos os porões da paróquia. É um apocalipse: esperamos que a ressurreição não demore a chegar, depois de tanto sofrimento”.(Trad.ZENIT)
FONTE: http://www.zenit.org/article-30882?l=portuguese (Acesso 25/07/2012 às 12h47)
Comentários de Everson Lima
Quantas vezes presenciamos e vemos guerras civis ou até mesmo conflitos entre grupos, povos, nações rivais que buscam o que julgam ser "correto". Às vezes, colocando princípios etnicos, morais, religioso e sociais como justificativa ao injustificável!?
O mais interessante é nos depararmos com uma sociedade que se julga conhecedora da verdade, que se julga possuidora de toda a inteligência, a "melhor da melhor do mundo" em julgar o certo e o errado, mas que não é capaz de entender e compreender o simples significado da palavra: SER HUMANO.

Vamos analisar a expressão!

Na internet encontrei uma definição muito interessante para a expressão: "O ser humano é um ser finito em busca do infinito. É um ser que infinitamente observa, interroga, reage..." (não consegui verificar a autoria, mas é muito curiosa).

Somos seres que buscamos sempre a perfeição. Buscamos descobrir coisas praticamente impossíveis de serem descobertas. Afinal somos "seres finitos em busca do infinito". Que fantástico!

A busca desenfreada do novo nos faz esquecer do simples, do essencial. O autêntico sentido da expressão SER HUMANO. Será que SOMOS humanos?

A hipocrisia nos tapa os olhos para não enxergarmos o mal que desempenhamos no mundo com a "inteligência limitada" que a nossa própria capacidade intectual nos impõe.
Não somos capazes de ver no rosto de um outro SER HUMANO a chave para todos os problemas.

A convivência, o respeito mútuo e capacidade de interagir com o diferente poderia ser temas de análises infinitas de nossa parte.
Claro que não devemos nos calar perante atrocidades que vivemos, mas tudo isso é fruto de uma "ganância" imposta por nós mesmos.

quinta-feira, 19 de julho de 2012

CONTAGEM REGRESSIVA

"Um só pão, um só corpo... um só Senhor"



Brasil já entra no clima do Primeiro Congresso Internacional do MEJ em Buenos Aires, Argentina!

Em contagem regressiva, os Delegado Brasileiros, se preparam para os dias que irão passar em companhia com a juventude mejista de todo o mundo.

Hoje, faltam exatamente 59 dias para o encontro.

A Delegação Brasileira é uma das maiores que estarão presentes. Em consequência, foi pedido à nós para prepararmos e celebrarmos uma Missa totalmente em português. Visto que o encontro terá como línguas oficiais o espanhol, inglês e o francês.

Na ansiedade... ou, na verdade, na esperança e alegria que tenhamos um belo encontro pedimos as orações de todos.

Confira a Programação do Congresso: http://www.blogap.net/media/Programa-3-idiomas.pdf

Site Oficial: http://www.blogap.net/index.php/es/

Futebol

Disco

Motocross

Mario Bross