Apresentação MEJ Brasil - 1º Congresso Mundial do MEJ - 2012

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segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Encontro com Dom Angélico

Por Rosangela Molina


Após um breve intervalo, Dom Angélico retomou sua fala e destacou importantes aspectos do Documento de Aparecida, de modo especial aspectos voltados à justiça social.

Com sua fala simples, cheia de alegria e repleta de exemplos e comparações que tem como base suas vivências nessa longa caminhada dedicada à Igreja e aos irmãos, Dom Angélico cativou e deu um novo ânimo aos mais de 250 leigos e leigas, padres e religiosos de diferentes paróquias de nossa Diocese de São Miguel Paulista, que compareceram neste encontro.

Sua idade já avançada não lhe dá uma visão distorcida ou ultrapassada da realidade social em que vivemos, ao contrário, em sua reflexão percebemos uma pessoa preocupada em acompanhar e compreender esse novo dinamismo do mundo, sem perder de vista o papel da Igreja e dos cristãos, de modo especial, aos que ficam à margem do caminho, os pobres e sofredores.

Quisera mais pessoas tivessem a visão que Dom Angélico possui em relação à atuação da Igreja e ao trabalho pastoral!

Veja a seguir mais algumas anotações de sua fala, na segunda parte do encontro.


2ª parte

"A V Conferência Geral do Episcopado Latino-Americano e do Caribe nos chama atenção para 4 etapas que precisam ser vivenciadas:

1ª-Experiência viva com a Trindade Santa: realmente estarmos em comunhão com o Pai e nos comprometermos com os irmãos;

2ª- Vida comunitária: a grande dificuldade do cristão é amar;

3ª- Formação humano-afetiva: formação do leigo; formação pastoral; formação bíblica;

4ª - Comunidade missionária e profética: ter fome e sede de justiça

Há exageros nas celebrações litúrgicas, na catequese, mas quando se trata de justiça social...

... a gente se acostuma com os problemas sociais, com a prostituição, com a pobreza, com o abismo social que existe, por exemplo, na cidade de São Paulo.

"Andando pelas ruas do centro de São Paulo, me deparei com um punhado de hóstias consagradas espalhadas pela calçada! ...

...Se após a consagração um desajustado qualquer pegasse a âmbula e jogasse as hóstias no chão, todos nos mobilizaríamos e realizaríamos um ato de desagravo.

Pois pelas ruas da cidade milhares de hóstias, de Corpos de Cristo jogados pelo chão, na pessoa dos irmãos e irmãs que sofrem e nós nada fazemos."

É preciso investir pesado na questão da justiça social."

Dom Angélico finaliza sua reflexão aconselhando sobre a meditação constante da Palavra de Deus e cita Sermão da Montanha para nos lembrar, ainda, a missão deixada a nós por Jesus Cristo.

"...Vós sois o sal da terra e a luz do mundo..."

sábado, 20 de novembro de 2010

ENCONTRO COM DOM ANGÉLICO

Por Rosangela Molina

IGREJA - POVO DE DEUS - EM MOVIMENTO

1º Encontro - 20 de novembro de 2010







Tema: "O Documento de Aparecida"

Reflexões de Dom Angélico Sândalo Bernardino








A manhã deste sábado foi marcada por um riquíssimo encontro de reflexão com Dom Angélico.

O objetivo do encontro, de acordo com Pe. Paulo Beserra (Paróquia N. Sra. do Carmo - Itaquera), é retomar a caminhada de uma igreja atuante e comprometida em nossa região, como um Povo de Deus em movimento.

Dom Angélico (77 anos de idade, 51 de padre e 35 de bispo) já trabalhou muito em nossa região e agora, 21 anos depois vem nos ajudar a retomar esta caminhada.

A data escolhida é propícia; hoje, 20/11, é dia de Zumbi dos Palmares - símbolo de grandes lutas pela libertação de um povo oprimido e dia da Consciência Negra e amanhã, 21/11 dia de Cristo Rei do Universo, dia do Leigo. Data que vem de encontro com o objetvo deste encontro.

A seguir, anotações da reflexão de D. Angélico.


"O DOCUMENTO DE APARECIDA"
1ª Parte:

"A V Conferência Geral do Episcopado Latino-Americano e do Caribe, realizada em maio de 2007 em Aparecida/ SP, tem como horizonte, como objetivo, uma Igreja Discípula-Missionária de Jesus Crito. Uma Igreja "aconchegada" em Cristo, que aprenda Nele, com Ele. Uma Igreja missionária, que leve adiante o que aprende com o próprio Cristo.

Para isso, a Conferência pensa em uma Igreja discípula e a aprendiz de Jesus Crsto. Caminhamos e aprendemos no dia-a-dia de nossa caminhada.


Uma Igreja quetem urgência de anunciar o Evangelho, que não fica girando em torno dela mesma. Que tem urgência de comunicar esse Jesus Salvador. Uma comunidade que tem preferêcias evangélicas, preferências pelos pobres e sofredores. Uma Igreja Pascal, que anuncia a Vida, a Libertação.


Uma Igreja Viva, que sai do comodismo e vai ao encontro dos que estão perdidos.


Essa é uma exigência da V Conferência: uma Igreja que sai do Conservadorismo e se torna missionária, ligada ao dia-a-dia da vida. para isso, diz que é preciso rever a nossa linguagem, o modo como se fala com os jovens (por exemplo); os nossos horários; mexer nas nossas estruturas.

Mas ela nos propõe um método de agir, um método antigo, mas muito válido: VER, JULGAR E AGIR.


Ainda há muita gente realizando trabalhos pastorais sem VER a realidade.

Nós vivemos numa mudança de época, mudança cultural; os meios de comunicação estão aí: uma aldeia elétrica global, e isso atinge o comportamento das pessoas. "A distância entre uma pessoa de 75 anos e um adolescente é de pelo menos 1000 anos."


Vivemos num mundo do subjetivismo, do 'eu quero ser feliz'. É um outro mundo que vivemos e é preciso por os pés no chão.

A nossa mente tem medo de mudar, mas temos que mudar. Não podemos realizar uma "pastoral de gueto": Essa igreja vai daqui até ali!;Essa paróquia aqui!; Essa diocese aqui! As pessoas não vivem mais em um lugar só. Trabalham eu um bairro, moram em outro, estudam em outro! É preciso uma "pastoral orgânica". Nós temos apenas um chefe maior, que é Jesus Cristo, de resto, não há como a paróquia querer realizar um trabaho isolado; há de se agir organicamente.


É preciso uma renovação eclesial!


Nas páginas do Documento de Aparecida, há 3 prioridades comum a todos:


1- vocação à santidade: todos nós devemos caminhar para santidade.


2- a missão: todos são chamados/ convocados a ser missónários; todos, sem exceção; não há idade. Temos esta mística à despertar!


3 dignidade: ninguém é melhor do que ninguém; o papa não é melhor que o coroinha. Todos sã dignos.


O trabalho das comunidades precisam se aproximar mais das pessoas. É preciso uma atenção especial às mulheres, jovens e aos homens também.


Uma pesquisa realizada, identificou 8 fatores que colaboram para o crescimento da igreja, para a
renovaçãodas paróquias:

- Liderança capacitadora;

- Ministérios orientados pelos dons;

- Espiritualidade contagiante;

- Estruturas eficazes;

- Culto inspirador;

- Pequenos grupos para evangelizar (grupos de rua, células, CEBs);

- Evangelização orientada para as necessidades;

- Relacionamentos marcados pelo amor fraternal.

De acordo com pesquisas e relatos, as igrejas que mais cresceram nós últimos anos adotaram 4 diretrizes básicas de ação:

- Abraçam a pastoral bíblica;

- Realizam vibrantes celebrações liturgicas;

- Convocam e formam leigos;

- Gestos de solidariedade para osque sofrem."

(anotações da fala de Dom Angélico)

terça-feira, 2 de novembro de 2010

Dia de Finados

Perspectiva cristã da morte
Por João Paulo

Há quem diga que a morte é nada mais, nada menos que a etapa final da vida.

Perante a visão cristã, é incoerente acreditar que seja a etapa final, uma vez que não tem nexo acreditar que Jesus morreu, ressuscitou de graça e nós continuamos na mesma.

O cristão vê no sacrifício de Jesus uma garantia de que a morte não é o fim de tudo, visualizando a morte com esperança, alegria e saudade.

Esperança de que o irmão falecido encontra-se junto do Pai, alegria pelo tempo que viveu ao lado dessa pessoa e saudade pelo fato de que esta pessoa não fará parte desse mundo, ou seja, não a veremos mais por aqui.

É muito difícil conter as lágrimas na partida de alguém que gostamos muito, entretanto é preciso compreender que, se acreditamos em Deus que nos deu seu Filho amado, também acreditamos que essa pessoa está alegre, já sem sofrimentos e que também passaremos por isso algum dia. O cristão não deve temer a morte, visto que ela é apenas uma passagem para o plano divino.

Pra finalizar, recordo uma situação divertida em que o pároco da minha antiga paróquia dizia: “Quem quer ir pro céu que levante a mão!” e todos levantavam as mãos. Logo em seguida ele falava: “Quem quer ir pro céu agora?” e nenhuma alma sequer levantava a mão.

O conceito de salvação

Por Bruno Januario e Fábio Rocha

Existem vários conceitos de salvação, mas escolhemos falar da salvação do Reino de Deus, ou seja, como chegar até Ele.

Segundo o Evangelho de São Lucas (19,1-10) do domingo passado (31 de outubro de 2010), que fala sobre a salvação vinda da humildade de Zaqueu, homem de baixa estatura que, durante a passagem de Jesus, subiu em uma Figueira para poder ver Jesus e buscar a salvação mais rápido e fácil do que todo o povo.
De acordo com Jesus, a maneira de buscar sua salvação era a humildade e solidariedade, então Zaqueu decide doar todos os seus bens.
Usando como base o este trecho do Evangelho, chegamos em um conceito de Salvação: a pessoa pode ser salva dependendo de seus atos, ou seja, precisa praticar o bem.

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