Apresentação MEJ Brasil - 1º Congresso Mundial do MEJ - 2012

Hino do Congresso Internacional do MEJ 2012 Argentina - Escute aqui!

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Nomeada Comissão Especial da CNBB para a JMJ 2013

COMISSÃO ESPECIAL DA CNBB PARA A JMJ 2013

Com muita alegria comunicamos que, nesta quinta-feira, a Presidência da CNBB nomeou uma Comissão Especial para a Jornada Mundial da Juventude (JMJ). Esta Comissão e suas Equipes, cujas responsabilidades principais dizem respeito à Peregrinação da Cruz e do Ícone de Nossa Senhora e à Pré-Jornada, trabalharão integradas ao Comitê Organizador Local (COL) da JMJ da Arquidiocese do Rio de Janeiro.

Os membros que compõem a Comissão são:

D. Leonardo Steiner (Coordenador)
D. Eduardo Pinheiro da Silva (Secretário Geral)
D. Joaquim Giovani Mol
Pe. Antônio Ramos do Prado
Pe. Carlos Sávio da Costa Ribeiro
Sr. Francisco Vitor Bouisson
Sr. Hugo José Sarubbi Cysneiros Oliveira
Ir. Maria Eugênia Lloris
Ir. Roziana Abílio Freire
Pe. Valdeir dos Santos Goulart
Sr. Vitor César do Carmo Dalmas
As Equipes de Trabalho serão coordenadas por:
Pe. Alex Cordeiro
Sr. André Jorge Simão
Pe. João Carlos Almeida
Sr. José Wilde Alencar dos Santos
Pe. Sérgio Lúcio A. Costa

Junto a estas Equipes trabalharão vários outros jovens e adultos:

1 - Pré-Jornada:

- Pe. Sávio (Coordenador)
- Pe. Marcelo Gualberto
- Pe. Márcio José Costa Teixeira
- Ir. Maria Eugênia

2 - Peregrinação da Cruz e do Ícone:

- Pe. Toninho (Coordenador)
- Dom Antônio Carlos Altieri
- Fr. Rubens

3 - Eventos:

- André Simão e Wilde Fábio (Coordenadores)
- Fábio Vieira
- Maristela Ciarrochi
- Meiriane Silva
- Ir. Verônica Firmino

4 - Publicações:

- Pe. Alex Cordeiro (Coordenador)
- Pe. Jorge Boran
- Márcio Zolin
- Nei Márcio Oliveira
- Ir. Tereza Cristina Domiciano

5 - Seminários Nacionais:

- Pe. Sávio (Coordenador)
- Ir. Roziana Abílio Freire

6 – Produção de CD´s:

- Pe. Joãozinho (Coordenador)
- Pe. José Carlos Sala

7 - Administração:

- Pe. Valdeir (Coordenador)
- Andréia Flores
- Bruno Gotinjo
- Luciano Vilela
- Eros Biondini
- Francisco Vitor
- Hugo Cysneiros
- Marcelo Ritchman
- Rosangela Lyra

8 - Comunicação:

- Pe. Sérgio Lúcio (Coordenador)
- Clarissa Medeiros
- Moisés Nazário
- Thadeu Soares
- Tiago Miranda
- Vinícius Andrade

9 - Secretariado Geral do Comitê:

- Vitor César do Carmo Dalmas

Desde já agradecemos este grupo que há muito tempo vem apostando na juventude e na JMJ! Deus nos abençoe a todos com a graça do amor, do ardor, da fé, do compromisso pelo Reino! 

Bom trabalho a todos sob a proteção de Nossa Mãe Aparecida.

Brasília, 27 de outubro de 2011.

+ Eduardo Pinheiro da Silva, sdb
Bispo Auxiliar de Campo Grande, MS
Presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Juventude, CNBB
Secretário Geral da Comissão Especial da CNBB para a JMJ 2013.

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

RELIGIÕES SE UNEM POR CULTURA DE PAZ EM SÃO PAULO

SÃO PAULO, quarta-feira, 26 de outubro de 2011 (ZENIT.org) – No dia 27 de outubro de 1986, o então Papa João Paulo II se reunia, na cidade de Assis, Itália, com líderes de diferentes tradições religiosas para uma jornada de oração pela paz. Esse gesto será novamente realizado, agora pelo Papa Bento XVI, em Assis e, no mesmo dia, em todo o mundo serão feitas celebrações pela paz.


Em São Paulo, o tradicional Convento São Francisco, no Largo São Francisco, será o local que vai receber as lideranças religiosas para um ato Inter-religioso, às 14 horas. Durante todo o dia 27, haverá uma tenda em frente ao Convento para explicar às pessoas o significado deste encontro.
O evento ficou conhecido, especialmente dentro da Ordem Franciscana, como o Espírito de Assis. "Num gesto simbólico de comunhão universal em prol da paz, desejamos reunir representantes de diferentes tradições religiosas da cidade de São Paulo para realizarmos juntos uma vigília silenciosa e um pronunciamento em favor da paz. Também queremos ser 'Peregrinos da Verdade e Peregrinos da Paz', lema que acompanhará o encontro dos representantes das várias tradições religiosas naquele mesmo dia na cidade de Assis, na Itália", explicou o frei Fidêncio Vanboemmel, ministro provincial da Província Franciscana da Imaculada Conceição, com sede em São Paulo.
Neste encontro, no Largo São Francisco, já confirmaram presença representantes do Cristianismo (igreja Católica, Luterana, Presbiteriana e Anglicana), do Candonblé, da Umbanda, do Judaísmo, do Budismo, do Islamismo e do Espiritismo. Cada religião/confissão terá um pronunciamento  em favor da paz.
"Ao longo do dia desejamos fazer da igreja São Francisco um espaço de vigília silenciosa pela paz, onde homens e mulheres de boa vontade possam se sentir acolhidos. Na praça, entre a Igreja e a Faculdade de Direito, vamos armar uma tenda branca onde desejamos distribuir folhetos com reflexões para uma cultura da Paz", acrescentou o ministro provincial Frei Fidêncio.
(Com CNBB)
Fonte: http://www.zenit.org/article-29130?l=portuguese (Acesso 26/10/2011 às 20h08)

terça-feira, 25 de outubro de 2011

IGREJA TRAZ OLHAR HUMANO À CULTURA DIGITAL

Entrevista com Dom Cláudio Maria Celli


LISBOA, domingo, 23 de outubro de 2011 (ZENIT.org) – O presidente do Conselho Pontifício para as Comunicações Sociais (CPCS) esteve em Portugal, a convite do Secretariado Nacional. Em entrevista à agência Ecclesia, diz que o Papa e a Igreja Católica se preocupam com o lado "humano" e não apenas tecnológico da nova "cultura digital".
– Quais são os principais desafios que se colocam à Igreja Católica numa nova era de comunicação?
Dom Celli: O primeiro desafio que temos de enfrentar como Igreja, hoje, é o diálogo com a cultura digital, originada pelas novas tecnologias. Penso que este é um dos pontos mais delicados de compreender: os meios de comunicação já não são um mero instrumento, por causa das novas tecnologias, pois estas mudaram o estilo de vida do homem e da mulher dos nossos dias.
Estas tecnologias já não são apenas instrumentos de comunicação, transformaram-se em ambientes de vida, favorecem a comunicação, um conhecimento de maior alcance, a relação entre as pessoas. Isso, inegavelmente, cria outra perspetiva de vida.
Estes instrumentos são caraterizados pela multimedialidade, enquanto leio o jornal posso ouvir música, posso ter videoconferências continuamente, e isso quer dizer que a minha vida mudou. A Igreja deve enfrentar este desafio com a cultura digital.
– O que é que a Igreja deve fazer, nesse sentido?
Dom Celli: O próprio Papa Bento XVI pediu, repetidamente, que desenvolva uma diaconia da cultura, ou seja, compete à Igreja fazer ressoar, no contexto das novas tecnologias, o anúncio daquela palavra de verdade de que o homem de hoje tem necessidade. Nesse sentido, surge o desafio da linguagem, porque as novas tecnologias têm uma linguagem própria, cada uma. Para anunciar o Evangelho – essa é a missão da Igreja – devemos conhecer profundamente essas linguagens próprias, para fazer com que a palavra de verdade ali possa ressoar abundantemente e com clareza.
Há depois uma problemática, da linguagem antropológica, porque o homem de hoje tem uma linguagem própria, ligada à sua realidade existencial. É facilmente imaginável que uma criança tenha problemáticas existenciais diferentes das de um adulto e a Igreja deve ter a consciência de falar a linguagem adequada para poder ser escutada e compreendida. Aqui, na verdade, existe um grande desafio para a Igreja, que é mãe e mestra, que se aproxima com respeito do ser humano e quer acompanhá-lo no seu caminho, consciente das problemáticas que ele transporta no seu coração.
– Basta pensar numa alteração de linguagem para abordar este tempo de mudanças?
Dom Celli: Nós comunicamos o que somos, é um estilo de vida. A Igreja deve ter consciência de ser possuída pela verdade e deve ajudar o homem nesta busca e acompanhá-lo, para comunicar os valores. Aí então teremos uma Igreja que compreende o homem, que o procura conhecer, estar ao seu lado, num serviço discreto e respeitoso, mas verdadeiro, do anúncio da palavra que não é dos homens, mas de Deus.
– O tema escolhido pelo Papa para o próximo Dia Mundial das Comunicações Sociais parece sair do âmbito de preocupações com as novas tecnologias.
Dom Celli: É um tema desafiante: «Silêncio e Palavra, caminho de evangelização». Mas não sai desse âmbito: nas outras mensagens, o Papa tocou de forma atenta, precisa, o tema das novas tecnologias e da cultura digital, lembrando continuamente o tema humano, porque a comunicação é um homem que se dirige a outro homem ou então à comunidade de homens.
O Papa quer tocar um tema muito delicado, que é o da escuta, o silêncio que não é negação de vida, isolamento, abstração da realidade, mas uma atitude positiva, de disponibilidade, porque o diálogo tem necessidade não só de alguém que fala, mas também de alguém que escuta.
Há necessidade de que o homem volte a saborear o valor positivo do silêncio, porque hoje, na nossa sociedade, estamos submergidos por vozes e as pessoas não sabem discernir qual é a voz que conta, qual é a palavra que tem valor para elas. Assim, este silêncio é discernimento, criando critérios capazes de valorizar, exatamente, o que significa colocar-se à escuta do outro, do Outro [Deus].
Penso que o Papa escolheu este tema porque em outubro de 2012 vai haver um Sínodo de bispos dedicado ao grande tema da evangelização. Evangelizar é anunciar a palavra, no contexto de hoje, ao homem de hoje, o que exige escuta, não só de quem recebe a mensagem, mas também de quem a propõe, porque a Igreja deve estar continuamente à escuta do que o homem tem no seu coração, o que deseja. Diria que aqui entram os grandes temas da solidão, das dificuldades da vida, da inquietude, da falta de sentido para a vida, do afastamento dos grandes valores e, ao mesmo tempo, uma profunda nostalgia de Deus.
– No âmbito dos trabalhos do Conselho Pontifício, nota-se uma maior colaboração com os órgãos de informação do Vaticano.
Dom Celli: Sim, particularmente com a grande iniciativa que foi a abertura do portal «news.va», com o qual conseguimos um certo sucesso. Estamos satisfeitos.
Hoje o portal pode ser seguido em três línguas (italiano, inglês e espanhol), mas esperamos estar presentes, até final do ano, em francês e, no início do próximo ano, também em português. É um portal multimédia, que permite ver notícias que dizem respeito à vida da Santa Sé, a começar pelo que o Papa faz, bem como notícias do mundo e da Igreja no mundo, que muitas vezes não se encontram nos media laicos – usemos este termo para nos entendermos.
Penso que este portal pode ser, verdadeiramente, um instrumento de comunicação, que permite ter em tempo real notícias, imagens e sons dos acontecimentos que envolvem a pessoa do Santo Padre. Quem quiser ter uma informação, mesmo inicial, do que somos e do que fazemos, tem tudo à sua disposição neste novo site.
(Com agência Ecclesia)
Fonte: http://www.zenit.org/article-29105?l=portuguese (Acesso 24/10/2011 às 20h13)

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Jornadas Teológicas Norte: Entrevista com Enrique Dussel


Ermanno Allegri
Diretor da ADITAL
Adital


Durante a Jornada Teológica da Região Norte, realizada de 5 a 8 de outubro, na Cidade do México com a participação de representantes da Teologia da Libertação, especialmente mexicanos e hispânicos dos Estados Unidos e Canadá, Aditalconversou com Enrique Dussel, filósofo, teólogo e professor da Universidade Nacional Autônoma do México – UNAM. Na oportunidade, foram abordados temas como a Teologia da Libertação e os novos pensamentos que merecem a atenção na produção teológica, a onda de manifestações desencadeada pelos indignados da Espanha e pelos estudantes chilenos, e o livro El Pensamiento Filosófico Latinoamericano, del Caribe y ‘Latino': de 1300 y hasta 2000.
Confira a entrevista.
ADITAL: Atualmente, que fatos e que pensamentos novos merecem a atenção na produção teológica, sobretudo no que se refere à Teologia da Libertação e as teologias que dela nasceram?
Enrique Dussel: Alguns creem que a Teologia da Libertação acabou porque foi muito criticada dentro das igrejas, especialmente pela Católica, pelo Vaticano. Muitos bispos foram nomeados para condenar essa Teologia. Porém, o que acontece é que essa Teologia da Libertação, primeiro, foi a única nascida na América latina e que responde à nossa realidade, de maneira que qualquer pessoa que queira estudar teologia, quando lê as obras teológicas europeias entende que é uma teologia dogmática, abstrata e crê que isso é a teologia. Porém, quando lê a Teologia da Libertação Latino-americana, percebe que é uma teologia ligada à nossa realidade e que está explicando as contradições de nossa cultura. É uma diferença abismal. Por isso, é a única latino-americana e tem sido muito perseguida; porém, necessariamente, terá que ressurgir, e as teologias do futuro terão que referir-se a ela. Além disso, como mencionaste, há muitas teologias novas: a teologia indígena, a teologia afro-americana, a teologia feminista. Porém, todas são como um prolongamento da Teologia da Libertação. Esta foi uma teologia fundamental, que deveria ter sido desenvolvida diferencialmente e isso é o que está acontecendo. Isto é, que a teologia feminista é uma teologia da libertação e assim as demais. Vejo isso muito presente. Agora, deveríamos exigir que os jovens, as novas gerações, instrumentem com categorias filosóficas, sociológicas, antropológicas, psicanalíticas as mais importantes, as mais críticas e as mais atuais; e pensem a teologia a partir disso, e não simplesmente que pensem a teologia a partir de si mesma; mesmo a partir somente da Teologia da Libertação, pois, torna-se repetitiva. A Teologia da Libertação foi a fé cristã de pessoas que sabiam teologia; porém, incluía ciências sociais e tinha uma prática com as pessoas; ao falar de teologia, propunha novos temas e novas soluções. E, por isso mesmo, era tão original. E é isso o que está faltando agora: voltar a essa originalidade, porque muitos já repetem a Teologia da Libertação e esse não é o tema, ou, claro, fazem um comentário às obras europeias (mesmo as progressistas); porém, estão muito longe da Teologia da Libertação. Inclusive, a teologia Política europeia não é o que necessitamos.
ADITAL: Vivemos uma mudança de época e há valores que estão perdendo vigência para dar espaço a novos valores. Quais enfoques a Teologia da Libertação e o trabalho que fazemos como cristãos devem ser desenvolvidos para construir a nova história?
ED: O movimento de libertação surgiu de todos os movimentos que aconteceram no final dos anos 60 e, politicamente, foi a Revolução Cubana a que mobilizou a estrutura da política latino-americana, porque era uma revolução muito temida pelos Estados Unidos e que fez com que todo o campo político se movimentasse, culminando nos movimentos de 1968, que não se reduziu ao movimento estudantil, em Paris ou em Berlim; mas, aconteceu no México, em Tlatelolco; na Argentina, com o Cordobazo; e na América Latina o ano de 68 teve muita importância; porém, também foi um momento teórico porque houve uma nova Filosofia, sobretudo com a Escola de Frankfurt, através da qual se começou a conhecer Franz Borgan. Então, foi um movimento de grande criatividade teórica, criatividade prática, compromisso dos cristãos nos movimentos políticos. Era necessário dar uma nova explicação de como comprometer-se. Muitos, com a atração do marxismo, perdiam sua fé ou então tinham que dar uma nova explicação para que a fé continuasse funcionando como geradora da política e não se perdesse no compromisso. A Teologia da Libertação conseguiu isso; fez com que toda uma geração de jovens não só não perdessem sua fé, mas que fossem a vanguarda em um processo de mudança na América Latina e que culminou com a revolução Sandinista, que foi levada quase por cristãos. No Chile, o mesmo, a presença de cristãos; e daí em diante, sempre a presença de cristãos, pois já sabiam como lidar com mudanças históricas com a Teologia Renovada. Para os grupos conservadores, para as estruturas mais hierárquicas da Igreja, isso era muito crítico e não o aceitaram. Assim, após o Grande Concílio, que abriu as portas (na realidade, o Concílio Vaticano II, como não se interessava muito pelo Direito Canônico, nem pelas instituições vaticanas, porque não lhe davam importância, pois não as mudou), essas instituições romanas e esse Direito Canônico retomaram o poder na Igreja e o profetismo do Concílio começou a ficar para trás, como está hoje; e, claro, tudo isso gera uma mudança completa.
Porém, de todas as maneiras, hoje, é necessário voltar à Teologia a partir do horizonte dos novos pensadores; é necessário perceber quem são os grandes filósofos, sociólogos que podem dar-nos, à Teologia, uma nova visão; e, ao mesmo tempo, o sistema capitalista, especialmente o sistema financeiro, está em uma crise espantosa. Porém, ao mesmo tempo, começa a fazer algo que nunca fez na história do liberalismo e do capitalismo: explorar ao Estado Nacional; isto é, o capital financeiro que são os bancos e a bolsa está acostumando-se a fazer negócios com os Estados. Os capitalistas roubam seu dinheiro, guardam seu dinheiro nos bancos, declaram-se em quebra e pedem para ser resgatados pelo Estado e esse é um negócio fantástico e os Estados até agora não sabem como funciona o sistema e os estão ajudando para que o sistema bancário não entre em bancarrota. Porém, chegará o dia em que o sistema bancário terá que ser nacionalizado e se acabar toda a propriedade privada do capital financeiro porque está estafando aos Estados e isso faz com que os povos comecem a insurgir-se. Aí estão as comoções na Grécia e o Movimento dos Indignados nos faz pensar que estamos em 1968.
É uma grande oportunidade para uma grande Teologia e também estamos vivendo uma mudança de época fundamental.
ADITAL: Nesse momento de mudança de época, houve um acontecimento fundamental para a história da filosofia: foi lançado, aqui no México, o livro El Pensamiento Filosófico Latinoamericano, del Caribe y ‘Latino': de 1300 y hasta 2000. Você, Enrique Dussel, com Eduardo Mendieta e Carmen Bohórquez aticularam essa obra, um volume de mais de mil páginas. Pode explicar a novidade e o sentido revolucionário dessa obra?
ED: Claro! Penso que essa obra é a culminação de um processo de um século que começa em 1910, com a Revolução Mexicana e começar a pensar muito rápido se há ou não há e como deve haver uma Filosofia Latino-americana, com Francisco Romero, na Argentina; com Leopoldo Zea, no México e grandes autores que estudaram a história do pensamento filosófico; porém, não falaram propriamente de uma filosofia latino-americana que propusesse perguntas e que respondesse de uma maneira original de tal forma que se colocasse dentro da discussão filosófica mundial com uma postura distinta. Creio que a primeira filosofia que faz isso explicitamente é a Filosofia da Libertação. Que não é somente uma História da Filosofia Latino-americana, mas uma Filosofia que tem consciência de ser distinta da europeia e da americana e tem perguntas distintas, respostas distintas e metodologia distinta. Agora, esse movimento original de Filosofia da Libertação necessita reconstruir a história dessa opção que diz "temos que pensar desde a América latina; porém, temos que pensar desde os oprimidos/as da América Latina”.
Essa não seria a perspectiva da maioria dos filósofos; mas, da minoria. Por isso é que essa obra, em certo sentido, é uma negociação política com todas as correntes filosóficas, onde autores prestigiados das distintas correntes (e são 18 correntes) fizeram parte dessa obra, que não é uma História da Filosofia Latino-americana a partir da Filosofia da Libertação.
É algo prévio; é uma primeira visão de conjunto. Porém, o fato de que um estudante possa ter essa obra em suas mãos e tomar conhecimento de todos os grandes filósofos latino-americanos com certas perguntas novas já é um fato original de uma nova época. Por isso é que é o fim de um processo de tomada de consciência e daqui em diante surgirão muitas outras Histórias da Filosofia. Porém, terão que referir-se a essa como ponto de partida, porque foi a primeira. E tem muita originalidade: é a primeira que considera a filosofia dos grandes sábios das grandes culturas originárias. Por isso, colocamos uma data simbólica: 1300. Poderia ter sido 800, porque há sábios; porém, em 1300 já há pensadores indígenas, com biografia, com data de nascimento e morte; obras conhecidas em códices... Então, já podemos falar deles. Também, queríamos romper com 1492. Então, são 700 anos de Filosofia na América Latina. E, claro, incluímos ao Caribe, porque é parte da América Latina e a parte Latina nos Estados Unidos; são 50 milhões de habitantes e têm um pensamento filosófico. O consideramos latino-americano; então, é forte.
O século XVI é o começo da filosofia moderna da Europa.
Fonte: http://www.adital.com.br/site/noticia.asp?lang=PT&cod=61392 (Acesso 24/10/2011 às 19h42)

«Igreja – Povo de Deus – em Movimento» (Reunião da Coordenação IPDM)


3º. Encontro da Coordenação
 22 de outubro de 2011

Texto bíblico que iluminou o Encontro:
Rm, 8,1-11

Leitura da Carta de São Paulo aos Romanos.
Irmãos, não há mais condenação para aqueles que estão em Cristo Jesus. Pois a lei do Espírito que dá a vida em Jesus Cristo te libertou da lei do pecado e da morte.
Com efeito, aquilo que era impossível para a Lei, já que ela estava enfraquecida pela carne, Deus o realizou; tendo enviado seu próprio Filho numa condição semelhante àquela da humanidade pecadora, e por causa justamente do pecado, condenou o pecado em nossa condição humana, para que toda a justiça exigida pela Lei seja cumprida em nós que não procedemos segundo a carne, mas segundo o Espírito.
Os que vivem segundo a carne aspiram pelas coisas da carne; os que vivem segundo o Espírito, aspiram pelas coisas do Espírito.
Na verdade, as aspirações da carne levam à morte e as aspirações do Espírito levam à vida e à paz. Tudo isso, porque as tendências da carne são inimizade contra Deus: Não se submetem – nem poderiam submeter-se – à Lei de Deus.
Os que vivem segundo a carne não podem agradar a Deus. Vós não viveis segundo a carne, mas segundo o Espírito, se realmente o Espírito de Deus mora em vós.
Se alguém não tem o Espírito de Cristo, não pertence a Cristo. Se, porém, Cristo está em vós, embora vosso corpo esteja ferido de morte por causa do pecado, vosso espírito está cheio de vida, graças à justiça. E, se o Espírito daquele que ressuscitou Jesus dentre os mortos mora em vós, então aquele que ressuscitou Jesus Cristo dentre os mortos vivificará também vossos corpos mortais por meio do seu Espírito que mora em vós.

- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.

            No dia 22 de outubro de 2011, às 9 horas, estiveram reunidos os membros coordenadores da «Igreja – Povo de Deus – em movimento». Estiveram ausentes os representantes da Cidade Lider.
      A sugestão de pauta foi a seguinte: 1. Temas para 2012 e 2013; 2. Curso de Verão – CESEP 2012; 3. 4º Encontro da «Igreja – Povo de Deus – em movimento», dia 19 de novembro de 2011, no Santuário da Paz. Assessor: P. Dr. Antonio Manzatto – PUC-SP; 4. Outros assuntos.

1
Foram apresentados os temas para 2012. No Tempo quaresmal realização de um encontro de formação para refletir o tema da CF 2012, sobre a Saúde. Há a sugestão de ser no dia 24 de março de 2012, sábado, na Líder. O assessor seria o jornalista André Trigueiro («Jornal da Dez», da Globonews e apresentador há 5 anos do programa «Cidades e Soluções»). O objetivo é tendo como pano de fundo a questão da saúde (texto-base da CF) enfocar a problema da destruição do meio-ambiente e de como esse afeta diretamente a saúde das pessoas. Já estamos em contato com o jornalista. A confirmar.

      Para 2012 o grupo acertou que o TEMA CENTRAL para todos os encontros deverá ser os «50 anos do Concílio Vaticano II».

      No primeiro semestre de 2012 a realização do 5º. Encontro da IPDM. O assessor que já foi contatado e se dispôs a estar, precisando somente acerto de agenda, é o teólogo Leonardo Boff. Será a partir das 8h30, no Santuário da Paz, em Cidade Lider.
      Também no primeiro semestre, o 6º. Encontro da IPDM, será dia 30 de junho de 2012, às 9hs, a Celebração Ecumênica em Memória de São Thomas Morus, patrono dos políticos e governantes. Será realizada em 2012, na Paróquia São Francisco de Assis, em Ermelino Matarazzo.
      No segundo semestre será realizado o 7º. Encontro da IPDM para reflexão do Tema Central, com o teólogo João Batista Libânio. O assessor já está confirmado. O encontro vai acontecer dia 15 de novembro de 2012, a partir das 8h30, no Santuário da Paz, Cidade Lider.
      Para o primeiro semestre de 2013 já estamos em tratativa com a teóloga, socióloga e psicóloga Brenda Carranza – PUC-Campinas/SP,  que nos enviou um comunicado positivo, precisando somente acertar a data posteriormente. O tema proposto seria uma reflexão sobre uma de suas obras que trata sobre o fenômeno das«Novas Comunidades Católicas» (Editora Ideias e Letras, 2009).

2
      Em 2012, o Curso de Verão comemora 25 anos de realizações contribuindo para que cristãos e não-cristãos possam estar atualizados em temas e assuntos ligados à Ciência da Religião, Bíblia, Espiritualidade. A metodologia do Curso é a mesma da Educação Popular.  Sendo assim estamos fazendo campanha para que muitas pessoas possam participar. Entretanto falou-se, também,  da possibilidade de insistir com as lideranças jovens das diversas comunidades por suas atuações. O valor da semana de estudos é de R$ 170,00 que poderia se tornar um «investimento pastoral» das comunidades. As inscrições devem ser feitas até 10 de dezembro de 2011. Mais informações: www.cesep.org.br

3
      Acontecerá no próximo dia 19 de novembro de 2011, a partir das 8h30, no Santuário da Paz, Cidade Lider, o 4º. Encontro da IPDM. O tema central será: «Conjuntura Eclesial: desafios da missão da Igreja». A assessoria é do P. Dr. Antonio Manzatto, PUC-SP. As comunidades já devem estar promovendo as inscrições.  Mesa coordenadora: JR + leigos. Sugestão de Pauta: 8h30 – Oração (Fraternidade e Missão); 8h45 – Acolhida aos participantes e do assessor (Reitor do Santuário – DMC); 8h50 – Tema central – Assessor; 10h00 – Intervalo para café [1]; 10h30 – Retorno ao salão – primeiras conclusões; 10h45 – Palavra aberta? ; 11h00 – Contribuições da Plenária e segundas conclusões; 11h30 – Comunicados dos Movimentos Sociais e Pastorais; 11h45 – Agradecimentos (Reitor do Santuário – DMC); 11h50 – Oração final e encerramento.

4
     Outros Assuntos.

1 – Destacou-se a importância da coordenação e dos participantes da IPDM estejam sempre antenados com a realidade eclesial no Brasil e América Latina, bem como na Europa. Percebe-se certa movimentação por parte dos leigos, presbíteros e teólogos no mundo inteiro. Mas ainda essa movimentação silenciosa está desarticulada, mas está ocorrendo.
      2 – É preciso se libertar de categorias de análise antigas e, sem romper com a herança positiva do passado, recriar através de categorias da realidade atual de mudança de época. Resolvemos enviar a todos os participantes a  entrevista de Enrique Dussel, teólogo e filósofo da Universidade Nacional Autônoma do México (UNAM), em recente Jornada Teológica Norte, realizada no início de outubro, com teólogos da América Latina, Estados Unidos e Canadá.
      3 – Alguns leigos e leigas participantes ativos de movimentos sociais abordaram as dificuldades que sentem, em suas paróquias e comunidades, estarem ao menos informando o povo da caminhada que se está realizando na cidade e Estado de SP, bem como em Brasília.
      4 – Também foi apresentado a situação política a que se encontra a luta pela UNIVERSIDADE FEDERAL DA ZONA LESTE na sua relação com o Prefeito da cidade. Foi distribuído material convocando as comunidades a participarem da elaboração de abaixo-assinado a ser entregue ao prefeito no dia 2 de dezembro de 2011, 19h30, na Paróquia S. Francisco de Assis, Ermelino Matarazzo.
     




[1] Um membro da coordenação irá conversar com o Reitor do Santuário sobre a questão do café, propondo alternativas.

sábado, 22 de outubro de 2011

A voz do nosso paróco



30º. Domingo do Tempo Comum  - Ano A – 23 de outubro de 2011.

Textos:
Ex 22,20-26; Salmo 17; 1Ts 1,5c-10; Mt 22,34-40


Irmãos e irmãs:

«Prova de amor maior não há que doar a vida pelo irmão!»

Jesus Cristo enfrentava temas polêmicos contra os estudiosos da Bíblia do seu tempo. Hoje esses falsos religiosos querem provar a fé de Cristo; querem saber se Cristo conhece os mandamentos. Os mandamentos de Deus são 10, mas, os rabinos conseguiram transformar os 10 em 613 mandamentos. Qual dos 613 seria o maior? É a questão apresentada para Jesus.
           
           
            A primeira leitura é do livro do Êxodo, cap. 22, 20-26; o texto faz parte do que se chama de «Código da Aliança» do Êxodo; essas normas de conduta e de comportamento são fruto da reflexão de teólogos tendo como base os 10 mandamentos do Senhor e das necessidades da vida em sociedade, naquele tempo, constituída por «tribos». O Judaísmo penetrou na consciência e na mente dos judeus porque foi absorvido num ambiente cultural rural. A vivência religiosa fazia parte do dia a dia, do cotidiano, das pequenas tribos; todo o sistema educacional tinha como ponto de partida a religião.  A grande lição que as crianças e os jovens deveriam aprender é esta: Deus não despreza os pobres; nós também não podemos e não devemos desprezá-los. Era uma catequese onde a fé não estava separada da realidade social.
            O Deus anunciado no Antigo Testamento está sempre presente no tempo e a sua intervenção remete o homem à sua própria consciência humana. «Não maltrate o estrangeiro, pois vós fostes estrangeiros na terra do Egito» (v. 20). As leis da economia são simples e tem o ser humano como preocupação fundamental. «Se emprestares dinheiro a alguém do meu povo, a um pobre que vive ao teu lado, não sejas usurário, dele cobrando juros. Se tomares como penhor o manto do teu próximo, deverás devolvê-lo antes do pôr do sol» (vv. 24-25). O nosso coração deve ser igual ao de Deus: querer sempre o bem para os outros é a síntese da Lei.
            
            A segunda leitura, Paulo apresenta os tessalonicenses como exemplo de fé generosa, na perspectiva da vinda e do encontro com o Senhor.
Desde as primeiras linhas da carta a comunidade é apresentada como sendo fervorosa. Paulo diz que os tessalonicenses conseguiram aprender a ter um coração semelhante ao do Senhor. «Vós vos tornastes imitadores nossos e do Senhor, acolhendo a Palavra com a alegria do Espírito Santo» (v. 6). A fé dos tessalonicenses é uma fé viva. «As pessoas mesmas contam como vós nos acolhestes e como vos convertestes, abandonando os falsos deuses, para servirão Deus vivo e verdadeiro» (v. 9).Não ficam somente na oração, pois possui no coração uma animação que vem do Espírito de Deus. A vivacidade da fé dos tessalonicenses advém da expectativa da chegada iminente do Ressuscitado, do Senhor. «Esperando dos céus o seu Filho, a quem ele ressuscitou dentre dos mortos» (v. 10). A comunidade de Tessalônica era missionária. «A partir de vós, a Palavra do Senhor não se divulgou apenas na Macedônia e na Acaia, mas a vossa fé em Deus propagou-se por toda parte» (v. 8).

            O evangelho de Mateus continua nos apresentando os conflitos principais vividos por Cristo na sociedade do seu tempo. Hoje é a continuação do cap. 22. Os versículos 34 a 40 apresentam o conflito entre os fariseus e Cristo a respeito do mandamento maior.

            Os escribas de Jerusalém, impressionados com a sabedoria de Jesus, queriam saber como ele resumiria a Lei. Pois, no meio do legalismo farisaico, multiplicavam-se as regras e interpretações, alguns, como o liberal Hilel que pertencia a um grupo do rabinato que achava necessário achar um princípio fundamental da Lei. No fundo, queriam e tinham a pretensão em conhecer o coração de Deus e assim poder adivinhar o que Deus faria em diferentes tempos. É a grande tentação de todas as instituições religiosas. Confundir a Igreja com o Reino anunciado por Jesus.
            O problema dos fariseus era o «como» amar a Deus e «como» amar o próximo. Sinto mais dor quando dói o dedo do meu pé, do que quando leio uma notícia de que milhares de pessoas morreram num terremoto em outro país.
            A resposta de Cristo vem da própria escritura sagrada, em Dt 6, 5. É a «mitsvá» «Escuta, Israel». Portanto, a chave de interpretação, o princípio central, de Cristo está em amar a Deus acima de tudo; mas, Cristo afirma que há um segundo princípio não maior e nem menor: «amar o próximo».
            É impossível amar o próximo como a si mesmo. Por quê? Porque nunca uma pessoa será a outra; as leis sociais estão entre uma pessoa e outra. Para chegar ao que Cristo está a dizer no Evangelho é preciso «elevação», «espiritualidade». A Lei de Deus propõe uma espiritualidade para o homem conhece-Lo.
            Por isso, o primeiro mandamento é: «Amar o Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma, e de todo o teu entendimento» (v.37). E o que significa isto a não ser «olhar para cima» num sentido espiritual e tentar imitá-Lo, como fez a comunidade de Tessalônica, demonstrada na segunda leitura.

Caríssimos:

            Certa vez estando na Prelazia de São Félix do Araguaia, sul do Pará, numa dessas reuniões da CNBB, onde visitávamos comunidades e grupos, participei de uma reunião de um Conselho Pastoral. Tinha jovens, idosos, crianças. A comunidade era uma espécie de tenda, onde dominicalmente, o povo se dirigia para a celebração da Palavra, e em seguida, as variadas reuniões dos grupos. Era para aquela comunidade uma raridade participar de uma missa. Imaginem a felicidade daquele povo quando viu padres e religiosas de tantos lugares do Brasil ali. Foi uma festa.
            Quem coordenava a reunião do Conselho era um rapaz jovem e uma senhora. Logo se percebia pelo semblante deles que eram pessoas bastante sofridas. Chamou a minha atenção quando os 2 começaram a relembrar para o povo o que eles chamavam de «10 mandamentos do missionário». Depois, algumas pessoas da comunidade me disseram que era comum em toda reunião aprofundar os «10 mandamentos do missionário».

1.        Ser humilde, para servir e acolher a todos, sem distinção.
2.        Tornar-se disponível, para estar sempre a serviço do Reino de Deus.
3.        Despojar-se, para servir a Deus e aos irmãos, confiando sempre na Providência Divina.
4.        Ter força espiritual, por meio da vida de oração.
5.        Ser corajoso e confiante em Deus, diante de todo e qualquer desafio, para anunciar o Evangelho, denunciando as injustiças e vencendo todos os tipos de males que oprimem.
6.        Buscar sempre a inspiração de Deus para levar o amor, o carinho, a paz, o perdão e a reconciliação.
7.        Ter clareza e sabedoria de Deus no agir e no falar. Lembrar sempre de como Jesus agiu e falou.
8.        Ter solidariedade e companheirismo entre todos.
9.        Ter profunda comunhão com Deus, para que seu testemunho seja verdadeiro e coerente.
10.      Reconhecer a grandeza de Deus e se alegrar com o valor e os dons que ele dá a cada um de nós.

            Eu, muito burro, depois da reunião conversei com algumas pessoas. Perguntei a eles:
            - Vocês leram as obras de Santa Terezinha, Padroeira das Missões ou algum tratado de teologia com conteúdo missiológico?
            O rapaz mais novo disse-me firmemente num tom de voz com certa estranheza:
            - Não, padre! Isso aqui é o que aprendemos de Jesus e dos Apóstolos!
            Agora, imaginem a minha cara como ficou! Voltando depois para S.Paulo e chegando aqui na paróquia, olhava para vocês e sentia tristeza.

            No «Dia das Missões» a Palavra de Deus proclamada nos ajude e faça crescer na Paróquia, comunidades e grupos, pois somos a «Igreja – Povo de Deus – em movimento», a paixão pela evangelização, articulada ação pastoral nessa realidade plural, mas também que todos, sem exceção, possam colaborar financeiramente para a ação missionária. O «Dia das Missões», na realidade se concretiza em todos os dias do ano.

                                           (Texto: Pe Devair Carlos Poletto - 23/10/2011) 

A JMJ RIO2013 já começou!


Um dos maiores legados de uma Jornada Mundial da Juventude é a unidade. Quem participa de uma JMJ pode ver e sentir no coração o povo de
Deus falando uma só linguagem: a do amor.
Durante o encontro as diversas culturas e espiritualidades convivem e se entendem. Alguém que observa do ‘lado de fora’ pode questionar como tantas
línguas e raças não se tornam uma ‘babel’. Ao contrário, a juventude reunida ao redor do Papa dá um testemunho vivo de fé e de esperança em um mundo
diferente, melhor.

A próxima Jornada, que acontecerá no Rio de Janeiro em 2013, já começou a dar esses frutos no Brasil. E isso pode ser comprovado dia a dia desde
a chegada dos símbolos da JMJ ao país, em setembro. Todas as dioceses do Brasil já estão mobilizadas para viver esse tempo de graça.
A Cruz Peregrina e o Ícone de Nossa Senhora têm sido carregados, literalmente, por milhares de jovens. A chegada, na capital de São Paulo, no Bote Fé, reuniu mais de 100 mil pessoas no local, e outros tantos milhões, que acompanharam pelos meios de comunicação, todos no desejo de estar ao redor da cruz de Cristo.

A entrega da Cruz, de uma diocese a outra, vai muito além de uma cerimônia formal ou obrigatória. A Cruz é passada de mão em mão, de ombro a
ombro, entregando vidas e sonhos.

O Setor Juventude da CNBB, responsável pela peregrinação dos símbolos da Jornada, tem sido um grande incentivador da unidade nesse caminho. Em cada cidade e regional é preparada uma verdadeira festa, um ato de comunhão. E tudo isso pode ser acompanhado através da cobertura feita pelos jovens, que conseguiram plantar ao longo desse percurso uma grande rede de partilha, através do site dos jovens conectados.
Quantas vezes temos nos emocionado ao ler os relatos da peregrinação.

Quem ama a Jornada ou mesmo quem ainda está começando nesse amor gostaria de estar presente em todos esses momentos. Se isso não é possível fisicamente, se torna viável virtualmente, graças à dedicação desses jovens.
Pode-se sentir no ar, a soprar pelo Brasil, um tempo novo de avivamento. Não deixemos escapar essa graça, essa chance de evangelizar através da vida
nova que conhecemos em Cristo.

Os símbolos da JMJ ainda têm um longo caminho a percorrer em todos os cantos do país. Acompanhemos atentos e de coração aberto tudo que o que ainda está por acontecer. A Arquidiocese do Rio de Janeiro se une em oração a todas as dioceses e se coloca disponível para acolher os jovens de todo o mundo.
A Jornada de 2013 já começou. Deus seja louvado pelos frutos que já experimentamos e pelo melhor que ainda está guardado.

Pe. Márcio Queiroz
Diretor de Comunicação da JMJ RIO2013

Assessor da Pastoral da Comunicação da Arquidiocese do Rio de Janeiro

Fonte: http://pt.rio2013.com/a-jmj-rio2013-ja-comecou/ (Acesso 22/10/2011 às 21h18)

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