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quarta-feira, 25 de julho de 2012

SÍRIA: É UM APOCALIPSE E ESPERAMOS A RESSURREIÇÃO


POR ZENIT.ORG

Arcebispo maronita de Damasco fala dos conflitos

ROMA, segunda-feira, 23 de julho de 2012 (ZENIT.org) - “Estamos vivendo um apocalipse em Damasco, mas esperamos de todo o coração e com todas as nossas forças que chegue logo a ressurreição”, declara dom Samir Nassar, arcebispo maronita de Damasco, na Síria.
O dramático depoimento enviado pelo prelado à agência Fides afirma que “os combates prosseguem em Damasco desde a última quarta-feira, com o uso de armas pesadas, tanques e helicópteros, numa cidade que está cheia de civis. A destruição é enorme. Que calvário! Os combates acontecem nas ruas e se espalham de um bairro para o outro. Eu não consigo dormir por causa do medo e do barulho das bombas e dos tiros. A temperatura está acima dos 40 graus e sofremos constantes interrupções no fornecimento de energia eléctrica. Faltam provisões em muitos setores e começa a ser sentida a penúria da população. Quase não temos mais pão, verduras, gás de cozinha nem combustível para o aquecimento. A população está aterrorizada e não sabe onde se refugiar. As rodovias para a Jordânia, para o Iraque, para a cidade síria de Aleppo e para a região ao norte de Homs estão fechadas. Uma longa fila de pessoas foge pela estrada rumo ao Líbano, num êxodo em meio ao pânico generalizado”.
Voltando-se aos desabrigados de Damasco, o arcebispo afirma: “Espero que vocês encontrem uma casa, recordando que, no passado, os sírios acolheram os refugiados palestinos, libaneses e iraquianos”.
Dom Nassar acrescenta: “Os poucos fiéis que tiveram coragem de vir à missa acenderam muitas velas no túmulo dos beatos mártires de Damasco. Trocaram abraços e lágrimas, temendo que fosse a última vez em que se viam, antes de voltarem para casa em meio a tiros e explosões”.
Damasco tinha escapado da violência que vem devastando as outras cidades da Síria. “Agora é a nossa vez de sofrer e morrer”, diz o arcebispo, completando: “Acabamos de construir um refúgio debaixo das escadas, para escapar das bombas, e limpamos os porões da paróquia. É um apocalipse: esperamos que a ressurreição não demore a chegar, depois de tanto sofrimento”.(Trad.ZENIT)
FONTE: http://www.zenit.org/article-30882?l=portuguese (Acesso 25/07/2012 às 12h47)
Comentários de Everson Lima
Quantas vezes presenciamos e vemos guerras civis ou até mesmo conflitos entre grupos, povos, nações rivais que buscam o que julgam ser "correto". Às vezes, colocando princípios etnicos, morais, religioso e sociais como justificativa ao injustificável!?
O mais interessante é nos depararmos com uma sociedade que se julga conhecedora da verdade, que se julga possuidora de toda a inteligência, a "melhor da melhor do mundo" em julgar o certo e o errado, mas que não é capaz de entender e compreender o simples significado da palavra: SER HUMANO.

Vamos analisar a expressão!

Na internet encontrei uma definição muito interessante para a expressão: "O ser humano é um ser finito em busca do infinito. É um ser que infinitamente observa, interroga, reage..." (não consegui verificar a autoria, mas é muito curiosa).

Somos seres que buscamos sempre a perfeição. Buscamos descobrir coisas praticamente impossíveis de serem descobertas. Afinal somos "seres finitos em busca do infinito". Que fantástico!

A busca desenfreada do novo nos faz esquecer do simples, do essencial. O autêntico sentido da expressão SER HUMANO. Será que SOMOS humanos?

A hipocrisia nos tapa os olhos para não enxergarmos o mal que desempenhamos no mundo com a "inteligência limitada" que a nossa própria capacidade intectual nos impõe.
Não somos capazes de ver no rosto de um outro SER HUMANO a chave para todos os problemas.

A convivência, o respeito mútuo e capacidade de interagir com o diferente poderia ser temas de análises infinitas de nossa parte.
Claro que não devemos nos calar perante atrocidades que vivemos, mas tudo isso é fruto de uma "ganância" imposta por nós mesmos.

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