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domingo, 6 de fevereiro de 2011

A voz do nosso pároco

5º. Domingo do Tempo Comum – Ano A - 6 de fevereiro de 2011.Textos: Is 58,7-10; Salmo 111; 1Cor 2,1-5; Mt 5, 13-16.


Caríssimos irmãos e irmãs:
Louvado seja Nosso Senhor Jesus Cristo!


O Evangelho desse domingo é a primeira continuação do famoso «Sermão da Montanha» proclamado no domingo passado. Mateus quis apresentar não tão somente o «Sermão», mas os aspectos práticos decorrentes do significado daquelas palavras de Jesus. Para Mateus Jesus de Nazaré é, para a sua comunidade, formada de judeus convertidos ao cristianismo, uma espécie de «Novo Moisés» e, no Evangelho Dele, encontramos a verdadeira «Torá». Mas, é preciso compreender em sua amplitude o que isso significa. O que estamos chamando aqui de nova «Torá» não indica que, da parte de Jesus, Ele quis anular os Dez mandamentos ou toda a tradição da mensagem do Antigo Testamento. «Não penseis que vim abolir a Lei e os profetas. Não vim para abolir, mas para cumprir» (Mt 5, 17), diz Jesus a respeito do seu papel e da sua missão.

Para isso Mateus dedica mais dois capítulos para esclarecer o significado mais profundo do «Sermão», ou seja, do Evangelho anunciado por Jesus. No anúncio feito por Jesus no «Sermão» há também uma espécie de programa novo de vida, uma revelação nova da essência e da razão do por que Deus tivera estabelecido os Dez Mandamentos. Para Jesus aquelas «10 Palavras» queriam defender o mais pobre e, sobretudo, a vida deles. Jesus revela o «amor preferencial» de Deus.

A primeira parte do Evangelho de hoje Jesus indica o papel e a missão dos discípulos. Como deve ser o verdadeiro discípulo para Jesus? Para Jesus o verdadeiro discípulo deve ser «sal e luz». «Vós sois o sal da terra» (v. 13-a). Com essas palavras Ele indica que devemos ser atuantes no mundo para melhorar a qualidade da existência humana e preservá-la da destruição. Esse novo modo de agir no mundo dos verdadeiros seguidores de Jesus deve também trazer uma mentalidade nova para dentro da comunidade cristã. Uma mentalidade – centrada em Jesus Cristo – onde todas as coisas transformam os nossos sentidos. «Entre vós, não julguei saber coisa alguma, a não ser Jesus Cristo, e este, crucificado», diz Paulo à comunidade de Corinto na segunda leitura (v. 2). O documento de Aparecida nos diz que diante do subjetivismo extremado presente hoje no mundo nós católicos somos chamados a ser «sal» no mundo e viver uma vida mais intensa de comunhão fraterna na comunidade (Cf. DA, n. 110). Não ter essa consciência indica e revela a fraqueza e vulnerabilidade da identidade cristã da comunidade (Cf. DA, n. 286).

Na segunda parte do Evangelho Jesus revela a consequência do agir do cristão no mundo. «Vós sois a luz do mundo» (v.14). A missão da comunidade é amadurecer a sua fé atuando na vida do mundo. Por isso Jesus nos compara a uma cidade sobre uma alta montanha e a uma lâmpada acesa. Ele diz: «Não pode ficar escondida uma cidade construída sobre um monte. Ninguém acende uma lâmpada e a coloca debaixo de uma vasilha, mas sim num candeeiro, onde brilha para todos que estão na casa» (v. 14-b e 15). Essas palavras de Jesus nos remetem à profecia de Isaías na primeira leitura. «Reparte o pão com o faminto, acolhe em casa os pobres e peregrinos. Quando encontrares um nu, cobre-o, e não desprezes a tua carne. Então, brilhará tua luz como a aurora e tua saúde há de recuperar-se mais depressa; à frente caminhará tua justiça e a glória do Senhor te seguirá» (v. 7-8).
(Texto: Pe. Devair Carlos Poletto - 6/2/2011)

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