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domingo, 24 de abril de 2011

A voz do nosso paróco

Domingo da Páscoa na Ressurreição do Senhor - 24 de abril de 2011

Textos: At 10, 34-a.37-43; Salmo 117; Cl 3, 1-4; Jo 20,1-9.


Amados irmãos e irmãs:


LOUVADO SEJA NOSSO SENHOR JESUS CRISTO!


A primeira leitura é do livro dos Atos dos Apóstolos que foi escrito por Lucas para ser continuidade de seu Evangelho. Lucas deseja que todos nós tenhamos consciência da fé que recebemos no Batismo pelo Cristo Ressuscitado; mas, quer também que tenhamos consciência de que pertencemos e somos membros da Igreja Católica. Em seu Livro chamado «Atos de apóstolos» ele nos conta como o primeiro núcleo central da Igreja atuaram neste mundo, após a Ressurreição e Ascensão do Senhor Jesus Cristo. São ensinamentos que devem nos inspirar; nós que somos discípulos e missionários de Jesus Cristo no tempo hodierno. Não é uma tarefa fácil, pois sempre estamos distraídos. Sentimo-nos muitas vezes encantados e maravilhados, quase enfeitiçados com os ensinamentos e condicionamentos dos sistemas impostos pela sociedade.

A Igreja está sempre a nos recordar a respeito do fundamental e essencial primeiro anúncio conhecido como «Kérigma», na pessoa do Papa e também da Conferência dos Bispos no Brasil, a CNBB. «E nós somos testemunhas de tudo» (v. 39). Essa recordação inserida no ser da Igreja ela o anuncia através da sua missão neste mundo. Por isso, com insistência o documento de Aparecida, chama-nos de «discípulos e missionários» de Jesus Cristo. Por isso também a missão de cada católico, reunido nas mais diversas estruturas da Igreja – comunidade, paróquia, setores pastorais, escolas católicas, diocese – não é só uma «prioridade», mas essa missão já é da essência de nosso ser em todos cenários e conjunturais de qualquer tempo histórico. «E Jesus nos mandou pregar ao povo e testemunhar que Deus o constituiu Juiz dos vivos e dos mortos» (v. 42).

A primeira e adequada atitude é acolher nossos irmãos e irmãs afastados da participação da vida da paróquia e da Igreja. Esse acolhimento implica em ter um olhar semelhante ao de Jesus de Nazaré. «De fato – estou compreendendo que Deus não faz discriminação entre as pessoas» (v. 34) e também «Ele andou por toda a parte, fazendo o bem» (v. 38-b) como nos recorda Pedro em seu magnífico sermão na casa do pagão Cornélio.

A segunda atitude é o anúncio do conteúdo da fé católica; a fé construída no testemunho da ressurreição de Jesus pelas mulheres missionárias no domingo de Páscoa. «No primeiro dia da semana, Maria Madalena foi ao túmulo de Jesus, bem de madrugada, quando ainda estava escuro, e viu que a pedra tinha sido retirada do túmulo» (v. 1); e depois confirmada pelo apóstolo Pedro e vista por João, chamado na Bíblia de «discípulo amado». «Chegou também Simão Pedro, que vinha correndo atrás, e entrou no túmulo. Viu as faixas de linho deitadas no chão e o pano que tinha estado sobre a cabeça de Jesus, não posto com as faixas, mas enrolado num lugar à parte. Então entrou também o outro discípulo, que tinha chegado primeiro ao túmulo. Ele viu, e acreditou» ( Jo 20, v. 6-8).

Estimados irmãos desta amada paróquia dedicada a São Francisco de Assis, em Vila Guilhermina:

O beato e «santo súbito» João Paulo II, Papa, nos ensinava em preparação ao Grande Jubileu em seus escritos pastorais e espirituais que nós que somos «discípulos e missionários» de Jesus Cristo, devemos ser «protagonistas» do que ele chamava de «nova evangelização». Ele entendia que nós devemos imitar Jesus de Nazaré, o Cristo, no que se refere à pastoral e evangelização quando estamos em ação neste mundo. Jesus foi o Servo do Pai e nos revelou atitudes de «serviço»; exerceu o imenso e grandioso poder dado pelo Pai servindo com amor, compaixão e misericórdia os mais pobres. Ele nos ensinava que o Anúncio para penetrar na alma do povo e em nossa cultura deve ser sempre acompanhado do «Testemunho de comunhão», pois é isso que abre as portas das consciências e do coração das pessoas provocando «diálogo».

Irmãos e irmãs:

O Tempo Pascal que se inicia – do ponto de vista litúrgico – novamente neste domingo de Páscoa provoque uma espécie de incêndio nos corações; renove-nos na esperança e revigore nosso ânimo no anúncio do Evangelho em nossa sociedade. Uma sociedade marcada por tantos sinais e cultura da morte: injustiças econômicas, preconceitos dos mais variados, violências de todos os tipos. O Evangelho do Senhor seja sempre referência adequada para que possamos enxergar a realidade e continuar nossa caminhada sempre com os pés no chão dessa pátria amada e querida chamada Brasil.

(Texto: Pe Devair Carlos Poletto - 24/04/2011)

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