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quinta-feira, 26 de maio de 2011

A HISTÓRIA DE UM MOSAICO DA PRAÇA DE SÃO PEDRO



João Paulo II o quis como mostra de agradecimento

CIDADE DO VATICANO, quarta-feira, 25 de maio de 2011 (ZENIT.org) - Alguns dias depois do trigésimo aniversário do atentado sofrido por João Paulo II em 13 de maio de 1981, festa de Nossa Senhora de Fátima, o prefeito emérito da Congregação para os Bispos, cardeal Giovanni Battista Re, explica a intrigante história da colocação, na praça de São Pedro, de um mosaico que representa Maria Mater Ecclesiae –Mãe da Igreja–, como mostra de agradecimento do papa pela proteção de Maria.
A imagem, de mais de 2,5 metros, foi instalada em uma fachada do palácio apostólico situado à direita da Basílica de São Pedro, entre novembro e dezembro de 1981, seis meses depois do atentado.
Na base do mosaico de Maria com o Menino Jesus, que milhões de pessoas viram pela televisão no dia 1º de maio durante a transmissão da beatificação do papa, foi representado o escudo de João Paulo II com seu lema: Totus tuus.
“Quando João Paulo II voltou para o Vaticano depois da primeira hospitalização na policlínica Gemelli, os responsáveis avaliaram a possibilidade de colocar um sinal visível na praça de São Pedro, no lugar onde o papa levou o tiro, para recordar uma página dolorosa da história da Igreja, mas também para testemunhar um sinal de proteção celestial”, explica o cardeal Re.
João Paulo II expressou imediatamente a sua intenção: “Em lembrança do atentado, desejou que fosse colocada uma imagem de Maria num local bem visível”.
“Ele tinha a certeza de que Maria o tinha protegido”, afirma Re. “Era o melhor jeito de recordar aquele 13 de maio”.
João Paulo II confessou também que já tinha observado essa “falta” na praça de São Pedro, onde a estátua de Cristo estava rodeada pelos apóstolos e por numerosos santos disseminados pela colunata, mas “não havia nenhuma imagem de Nossa Senhora”.
Na realidade, há uma imagem da Virgem – informa o cardeal Re –, mas se encontra em cima da porta de bronze, e por isso não é visível para todos.
O cardeal, então assessor da secretaria de Estado, explica que ele foi o encarregado de trabalhar nisso, junto com o presidente da Comissão permanente para a proteção dos monumentos históricos e artísticos da Santa Sé, Dom Giovanni Fallani, e com o diretor dos Museus Vaticanos, Carlo Pietrangeli.
Dom Fallani encontrou uma solução: colocar o mosaico em uma janela que já existia, uma proposta que lhes pareceu viável, tendo em vista que se trata de um complexo arquitetônico que muitos consideram intocável.
“O projeto agradou o papa, que nos alentou a seguir adianta”, afirma Re.
Depois veio a etapa da escolha do mosaico. “João Paulo II afirmou que lhe agradaria muito uma representação da Virgem como Mãe da Igreja”, por que a Virgem “sempre esteve unida à Igreja” e “especialmente próxima nos momentos difíceis de sua história”.
João Paulo II disse que “estava pessoalmente convencido de que no dia 13 de maio a Virgem Maria tinha estado presente na Praça de São Pedro para salvar a vida do papa”.
A representação de uma Virgem com o Menino, situada na Basílica de São Pedro e intituladaMater Ecclesiae serviu de modelo para o mosaico.
Foram feitos algumas adaptações na representação do Menino Jesus, assim como na cor, “para que fosse mais visível a longa distância”.
No dia 8 de dezembro de 1981, festa da Imaculada Conceição, João Paulo II, antes de recitar o Angelus, abençoou a imagem mariana, sinal de proteção celestial ao soberano pontífice, à Igreja e a quem se encontre na Praça de São Pedro.
Depois, no pavimento da Praça, no exato local onde o pontífice foi atingido pela bala, foi colocada uma placa de mármore com o escudo do papa.

Fonte: http://www.zenit.org/article-28049?l=portuguese (Acesso 25/05/2011 às 20h28)

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