Apresentação MEJ Brasil - 1º Congresso Mundial do MEJ - 2012

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domingo, 22 de maio de 2011

A voz do nosso pároco

5º. Domingo da Páscoa – Ano A- 22 de maio de 2011

Textos:
At 6,1-7; Salmo 32; 1Pd 2,4-9; Jo 14, 1-12


Caros irmãos:

LOUVADO SEJA NOSSO SENHOR JESUS CRISTO!


         Somos a «Igreja – Povo de Deus – em movimento!». Uma Igreja que marcha e transita pelos caminhos da História sob a ação do Espírito Santo! Somos e formamos uma só família! Quantos desafios nós enfrentamos. Conseguimos superá-los com fé, perseverança, dedicação, e com um amor à humanidade sem fim que nos conduz na estrada de Jesus! Caminhamos na estrada de Jesus.  As «Veredas» de todos os cantos e dos grandes sertões do mundo. O Senhor - Rei e Ressuscitado - nos acompanha no caminho que se faz ao caminhar.
         Os desafios sempre aparecerão. Mas, devemos sempre estar preparados. Fomos formados pelos ensinamentos do Evangelho do Senhor.  E por falar em desafios, logo na primeira leitura, do livro dos Atos dos Apóstolos, nos deparamos com um conflito interno. «Naqueles dias, o número dos discípulos tinha aumentado, e os fiéis de origem grega começaram a queixar-se dos fiéis de origem hebraica. Os de origem grega diziam que suas viúvas eram deixadas de lado no atendimento diário» (v. 1). A comunidade cresce e novas pessoas participam e apresentam novas propostas para a vida da comunidade. Os de origem grega reclamam e o risco de divisão interna é grande. Mas, eis que o vento iluminador do Espírito Santo age nos Apóstolos. O Espírito Santo os faz ver a realidade e os impulsiona a uma ação; o Espírito Santo sempre nos lança a desafios e nos faz ver novas realidades. É o que o P. José Comblin, falecido recentemente, chamava nas aulas de Teologia, nas manhãs geladas da Pontifícia Faculdade de Teologia Nossa Senhora da Assunção, de «ação do Espírito». Ele acreditava firmemente que Deus quer se comunicar na Igreja e pela Igreja – através da - «diakonia» - diante dos fatos decorrentes da vida. A Igreja deve ser uma ação estrutural e uma estrutura desse Espírito no mundo. «Desse modo nós poderemos dedicar-nos inteiramente à oração e ao serviço da Palavra» (v. 4). Deus está presente nas realidades adversas à nossa. A base fundamental da Igreja – a «Católica» - chamada por Lucas de «os Doze Apóstolos» (v. 2) percebe essa «ação espiritual». E acontece o que há de melhor: a unidade, porque, na unidade não nos dividimos. Com o olhar de Jesus  sempre somamos e nos fortalecemos sempre; mesmo diante dos sistemas opressores impostos de qualquer ordem – não nos perdemos e não deixamos de amar a comunidade de Cristo – a «Católica».  Os desafios da realidade levam os apóstolos a enxergar com amplitude de visão. A ação da comunidade não é uma mera ação protocolar.  A força da Palavra e a força do Espírito são tão grandes que adentra para além das fortalezas e das grandes portas. A Palavra do Senhor irrompe os protocolos. Por isso, cantemos o «cântico novo» ( Cf. Ant. de Entrada, Sl 97), pois é Revelação.

         No sempre e eterno ambiente pascal da fé católica o Evangelho nos puxa para a realidade da vida. A comunidade de João vive num ambiente hostil e perigoso sob todos os aspectos. Os discípulos se sentem confusos diante das palavras de Jesus. «Não se perturbe o vosso coração. Tendes fé em Deus, tende fé em mim também. Na casa de meu Pai há muitas moradas. Se assim não fosse, eu vos teria dito. Vou preparar um lugar para vós e, quando eu tiver ido preparar-vos um lugar, voltarei e vos levarei comigo, a fim de que onde eu estiver estejais também vós. 4E, para onde eu vou, vós conheceis o caminho». Tomé disse a Jesus: “Senhor, nós não sabemos para onde vais. Como podemos conhecer o caminho“?”» (v. 1-5). As palavras de Jesus é anúncio e alerta para os discípulos. Não se pode nunca perder a esperança. Este trecho do Evangelho de João nos apresenta as palavras de esperança e de fortalecimento diante das situações de angústia, quando não conseguimos ver além.

Irmãos e irmãs:

         Não é de hoje que existem mulheres vitimas das violências dentro de suas casas; sofrem todos os tipos de agressões físicas e morais pelos próprios maridos. Pois bem, no século 14 uma moça muito bonita, uma italiana chamada Rita da cidade de Cássia tornou-se, aos olhos de Deus e do Evangelho, uma santa. A ação e a perseverança no amor produzido pelo ambiente familiar e a fé em Jesus Crucificado – o Jesus sofrido dos espinhos à testa – conduziram Santa Rita de Cássia à Igreja. Uma Igreja que à época a rejeitava e agia – pois as regras morais e sociais da época eram assim. Mas, a força da fé no Senhor Ressuscitado que adentra as portas e as paredes naquele permanente domingo pascal, atuou no corpo daquela mulher sofredora e foi contra os costumes da época. Rita de Cássia nos ensina que devemos acreditar sempre na força da verdadeira família.

(Texto: Pe Devair Carlos Poletto - 22/05/2011)

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