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domingo, 12 de dezembro de 2010

Atualizações

Para todos que acompanham as reflexões gentilmente cedidas pelo nosso pároco, estaremos postando a seguir alguns que não publicamos anteriormente.

Acompanhem, leiam com atenção e reflitam esse rico material do qual partilhamos todos os domingos e dias de festas!

Abraço fraterno,
Rosangela Molina


A voz do nosso pároco

33º. Domingo do Tempo Comum – Ano C – 14 de novembro de 2010
Textos: Ml 3,19-20-a; Salmo 97; 2Ts 3,7-12; Lc 21,5-19


Irmãos: Louvado seja Nosso Senhor Jesus Cristo!

A primeira leitura é do livro do Profeta Malaquias, capítulo terceiro. Estamos no final do ano litúrgico. As leituras bíblicas irão nos preparar para o novo tempo na história humana; final de um tempo, mas, paradoxalmente, início de um novo tempo. Por isso, na Bíblia cristã, o livro do profeta Malaquias, é apresentado com sendo a palavra final dos tempos proféticos do «tempo antigo». O capítulo terceiro fala justamente desse assunto. Malaquias nos revela que o «dia do Senhor» está para chegar.
Malaquias profetizou no tempo do governador Esdras, no tempo do pós-exílio. Ele foi chamado por Deus para dizer que os malandros e espertos desse mundo não sairão vitoriosos. Malaquias vem animar as pessoas de fé que eram fiéis a Deus e não seguiam o caminho dos malvados. Ele usa a linguagem apocalítica para animar indicando que Deus fará a verdadeira justiça; por isso, aqueles que são fiéis não podem sentir desanimo. Os malvados não são eles que dirigem os caminhos da história, embora o poder político e econômico lhes dê essa impressão. «Eis que virá o dia, abrasador como fornalha, em que todos os soberbos e ímpios serão como palha; e esse dia vindouro haverá de queimá-los, diz o Senhor dos exércitos, tal que não lhes deixará raiz nem ramo» (v. 19). O Salmo 97 nos convida a exultar na presença do Senhor, pois Ele vem. «Exultem na presença do Senhor, pois ele vem, vem julgar a terra inteira.Julgará o universo com justiça e as nações com equidade».

É para um grupo de cristãos desanimados a quem Paulo dirige a sua segunda carta à comunidade de Tessalônica, na segunda leitura.
E Paulo, a exemplo dos profetas do Antigo Testamento, utiliza o gênero apocalíptico para corrigir tais cristãos. Mesmo diante de coisas muito ruins que podem acontecer conosco ou com a nossa comunidade, é preciso se manter perseverantes e fiéis aos ensinamentos de Jesus Cristo. Paulo condena a vagabundagem e a ociosidade dos membros da comunidade. Muito achavam que como era inevitável a vinda do Senhor, assim como os judeus acreditavam no Antigo Testamento, era uma bobagem trabalhar, continuar fazendo as coisas, pois elas perdem o sentido diante da «vinda». «Bem sabeis como deveis seguir o nosso exemplo, pois não temos vivido entre vós na ociosidade. De ninguém recebemos de graça o pão que comemos. Pelo contrário, trabalhamos com esforço e cansaço, de dia e de noite, para não sermos pesados a ninguém» (v. 7-8).
Paulo chama fortemente à atenção sobre essa atitude e pensamentos errados, sobretudo às pessoas mais ricas. «Com efeito, quando estávamos entre vós, demos esta regra: “Quem não quer trabalhar, também não deve comer”» (v. 10).

O Evangelho está plenamente ligado tanto à primeira, quanto à segunda leitura desse domingo. Lucas narra um ensinamento de Jesus, quanto já estava às portas da cidade de Jerusalém. Quando chegou a Jerusalém, Jesus notou que muitas pessoasficavam admiradas com o porte da grande cidade e suas belezas. Acreditavam que, por ser uma grande cidade e o fato de que ali estava localizado o Templo de Jerusalém, nada poderia acontecer com tamanha grandiosidade. Jesus chora às portas da grande cidade. «Ele viu a grande cidade e começou a chorar» (Lc 19, 41). Além de chorar, Jesus toma uma atitude radical. Ele entra no Templo de Jerusalém e começa expulsa de lá os vendilhões; Jesus não deixava de ir ao Templo todos os dias em que permaneceu em Jerusalém.
Jesus desmantela esse jeito que nós temos de ver o mundo, essa cosmovisão, em que as estruturas, porque confiamos no poder do dinheiro e da política, parece não querer mudar nunca. No Templo, Jesus revela os verdadeiros valores. Ele questiona os que podem mais e oferecem para Deus as migalhas e as esmolas; valoriza o pobre que dá com verdade e coração (Cf. Lc 21, 1-4).
A conclusão narrada por Lucas é esta: manter-se firmes na fé, perseverantes em fazer o bem. «É permanecendo firmes que ireis ganhar a vida!» (v. 19).

Irmãos:

É fato. Guerras, doenças, crises financeiras e todo tipo de coisa ruim já aconteceram ao mundo. Parece que a palavra de Jesus é sempre atual. «Mas, não será logo o fim» (Cf. Lc 21, 9-c). Jesus sempre está nos puxando para a realidade da vida. O mundo parece «acabar» para quem vive mergulhado na ilusão do dinheiro e das riquezas.

(Texto: Pe Devair Carlos Poletto - 14/11/2010)

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