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domingo, 12 de dezembro de 2010

A voz do nosso pároco

Solenidade de Todos os Santos- 2010
Textos: Ap 7,2-4.9-14; Salmo 23; 1Jo 3,1-3; Mt 5,1-12ª (Bem-aventurança)

Louvado seja Nosso Senhor Jesus Cristo!


Quando fazemos nossa profissão de fé dizemos que cremos na «comunhão dos santos». A comunhão dos santos faz parte da Igreja. A Igreja é a assembleia de todos os que formam o Corpo Místico de Cristo. Os membros do corpo se ajudam e todos se beneficiam com essa comunhão, comparou um dia o apóstolo Paulo, na 1ª. Carta aos coríntios, capítulo 12. «Há diversidade de dons, mas o Espírito é o mesmo; diversidade de Ministérios, mas o Senhor é o mesmo; diversidade de modos de ação, mas é o mesmo Deus que realiza tudo em todos.Cada um recebe o dom d manifestar o Espírito Santo para o bem de todos».
Comunhão é amor. Quando os membros de uma comunidade estão em comunhão eles demonstram amor pela comunidade, apesar de suas diferenças. «Alegrai-vos com os que estão alegres e chorai com os que choram» escreveu o apóstolo Paulo na carta aos Romanos, cap. 12, 15. O menor ato de caridade irradia uma luz, que gera comunhão, e que beneficia a todos.
No Evangelho de Mateus ouvimos as «bem-aventuranças». Elas foram declaradas por Cristo no alto de uma montanha. Elas anunciam a chegada do projeto de Deus aos homens, em Cristo. Por isso são chamadas de «bem-aventuranças»; são as leis de Cristo para sermos felizes. Elas devem ser vividas pelos membros da comunidade. S. Mateus gasta muitos capítulos para demonstrar a aplicação prática das «bem-aventuranças». O anúncio da chegada do projeto de Deus deve trazer para nós felicidade porque declara a amizade de Deus para conosco. Deus nos convida a sentir vontade de ser feliz, mas, seguindo fielmente os passos de Jesus. As bem-aventuranças apresentam uma espécie de programa ou modo de viver de quem cristão e católico.
Para Mateus, Cristo inicia a sua missão fazendo esse o anúncio das Bem-Aventuranças; apresenta uma Lei nova para ser vivida. Cristo dirige-se, em primeiro lugar, aos pobres e oprimidos, anunciando-lhes o amor e a misericórdia de Deus.
A segunda leitura éda primeira carta de São João, capítulo 3º. O apóstolo nos fala da nossa realidade espiritual de «filhos de Deus». «Vede que grande presente de amor o Pai nos deu: de sermos chamados filhos de Deus» (v. 1). O apóstolo diz que a santidade vivida pelos cristãos nem sempre é reconhecida pela sociedade e pelo mundo. A vida e os atos das pessoas santas, de fato, não são compreendidos no imediato da história. Ele diz que o verdadeiro filho de Deus vive em comunhão com o Pai e o Filho. «Todo o que espera nele, purifica-se a si mesmo como também ele é puro» (v. 3).
O livro da Revelação, o apocalipse de São João, anuncia que temos na Igreja uma infinita quantidade de pessoas que, com suas vidas, aderiram ao projeto salvador e santificador do Cristo. «Estavam de pé diante do Cordeiro; trajavam vestes brancas e traziam palmas nas mãos» (v.9). Essa quantidade infinita de pessoas é representada pelos números 144 mil (12 tribos x 12.000); é um número simbólico como já estudamos tantas vezes aqui na paróquia. O anúncio ou a revelação é realizado em meio às aberturas dos 7 selos por Cristo ressuscitado. Cristo veio anunciar, com perfeição, a vontade do Pai.
O livro do apocalipse como o texto do evangelho de hoje dão destaque aos que são perseguidos por causa da fé em Jesus Cristo. Os mártires e os santos são suas testemunhas na Terra. «O sangue dos mártires é semente de novos cristãos».
Os santos habitam no Céu e estão muito mais próximos do «mundo» e do «corpo» de Deus Pai; eles saíram da nossa Igreja para lá viverem. Por isso, eles têm um poder de «interceder» por nós que somos da mesma Igreja que eles. Essa intimidade de vida com Deus Pai gera uma amizade que dinamiza nossa vida.
Caríssimos:
No final de tudo queremos ao menos imitar, nos tempos de hoje, a «santidade» dos nossos irmãos cristãos e católicos do passado. Sabemos que temos essa vocação à santidade, pois, cultivamos no nosso coração um desejo muito grande de proximidade com Deus. Sabemos que Deus é o «bom». Queremos sempre ficar ao lado dele nessa vida e na outra.
Ser santo significa ser de Deus. Não é preciso ser anjo para isso. Santidade não é angelismo. Santidade é reconhecer a presença de Deus na vida nesse mundo. «Deus amou tanto o mundo...para que todo aquele que nele crer seja salvo e não condenado» (cf. Jo 3,16). Ser santo é «procurar a Deus de coração sincero» numa vida de muita exigência porque temos consciência da nossa pertença a Deus e à sua Igreja.
A Eucaristia, nosso agradecimento a Deus,é plenamente satisfeita perante Ele quando nós participamos de coração ouvindo atentamente dasua Palavrae participamos da «Mesa da comunhão». Comungar significa assim realizar a comunhão entre os membros da Igreja e Deus, nosso Pai.
(Texto: Pe Devair Carlos Poletto)

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